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A Polícia Civil de Alagoas indiciou por exercício ilegal da medicina uma mulher que atuava há nove anos como nutróloga em Maceió. A delegada responsável pela investigação confirmou nesta quarta-feira (17) que encaminhou o inquérito policial à Justiça
Helenedja Rodrigues de Oliveira atendia como Dra. Helenedja Oliveira no empresarial Harmony Medical Center, na Jatiúca. Ela disse à polícia que se formou em medicina no Rio Grande do Sul, estado em que possui registro profissional, mas não apresentou nenhum documento que comprovasse que poderia atuar como médica.
"Chegue a pedir diploma. Cheguei a pedir foto. Chegou uma hora que eu não tinha mais o que pedir e disse 'me mostre uma foto da formatura, qualquer coisa que prove que a senhora de fato é médica. Ela não tinha absolutamente nada para provar", disse a delegada Luci Mônica.
A delegada afirmou que Helenedja Oliveira utilizava um número de registro profissional (CRM) que não existe.
“Essa semana teve uma vítima que foi à delegacia e apresentou uma receita, que tinha um número de CRM que não batia. Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência por exercício ilegal da medicina", disse Luci Mônica.
Nas redes sociais, a mulher se apresentava médica nutróloga, com foco em emagrecimento com saúde, emagrecimento pré-cirúrgico, tratamento de obesidade e oncologia metabólica.
A Polícia Civil começou a investigar o caso a partir de denúncia do Conselho Regional de Medicina do Estado de Alagoas (Cremal). Segundo o Conselho, a mulher não tem registro profissional em nenhum Conselho de Medicina do Brasil.
Mulher que atuava há 9 anos como nutróloga em AL é indiciada por exercício ilegal da medicina —