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As autoridades de saúde confirmaram uma morte por dengue, no município de Atalaia. É o primeiro óbito registrado em Alagoas, segundo informações do Ministério da Saúde. Trata-se do jogador de futebol João Leonardo.
Em nota, a Prefeitura de Atalaia confirma, com profundo pesar, o falecimento de João Leonardo devido à dengue grave, conforme indicado por amostras encaminhadas ao Lacen.
A Prefeitura de Atalaia diz ter intensificado suas ações de combate à doença e que os agentes de saúde têm realizado visitas domiciliares, campanhas de conscientização e orientação à população, além de promover ações de eliminação de focos do mosquito transmissor".
"Reiteramos a importância de que qualquer pessoa que apresente sintomas da doença, como febre alta, dores no corpo e manchas vermelhas na pele, busque imediatamente uma unidade de saúde mais próxima para receber o atendimento adequado", informa a prefeitura.
Uma das mortes que estavam sendo investigadas é a de João Leonardo Isidoro de Almeida Lau, 19 anos, jogador de futebol que possuía passagens pelo ASA e pelo CSE. Ele morreu no dia 19 deste mês.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que até a Semana Epidemiológica 12 foram notificados 3.045 casos suspeitos de dengue e, destes, 1.557 foram confirmados. Já no mesmo período do ano passado, 1.325 casos suspeitos foram notificados e 822 confirmados.
"Com relação aos óbitos, até a Semana Epidemiológica 12 foi confirmado um óbito, que refere-se a um paciente do sexo masculino, residente em Atalaia; no mesmo período do ano passado não houve óbito confirmado. Ainda com relação aos óbitos por dengue, esclarece que sete encontram-se em investigação nos municípios de Arapiraca (1), Jequiá da Praia (1), Marechal Deodoro (1), Maceió (2), Santana do Mundaú (1) e União dos Palmares (1)", informa a Sesau.
As arboviroses (dengue zika e chikungunya) são transmitidas no nosso meio através de um vetor, o Aedes aegypti, e bloquear o desenvolvimento desse mosquito é o mecanismo mais importante para o controle dessas doenças. O Aedes aegypti deposita os seus ovos em recipientes com água parada e eles podem permanecer no local por um ano ou mais, eclodindo ao entrar em contato com a água.
“O Aedes aegypti se reproduz o ano todo, com mais força na nossa região durante a quadra chuvosa, em razão das constantes chuvas e da manutenção do calor, condições favoráveis ao mosquito. Cerca de 80% dos focos do mosquito estão nas nossas casas, devemos evitar o acúmulo de água não só nos quintais, mas também na parte interna”, destaca a assessoria da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).