O paradeiro de Yahya Sinwar permanece como"local desconhecido", embora milhares de soldados israelenses com apoio de drones, dispositivos eletrônicos de escuta e informantes tentem descobrir sua localização desde os ataques de 7 de outubro no sul de Israel.
Ele é considerado um dos responsáveis pela operação que deixou mais de 1.200 pessoas mortas e na qual 200 foram sequestradas.
"Yahya Sinwar é o comandante… e ele é um homem morto", declarou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), o contra-almirante Daniel Hagari, no início de outubro.
"Esse ataque abominável foi decidido por Yahya Sinwar", disse o chefe do Estado-Maior das IDF, Herzi Halevi. "Portanto, ele e todos os que estão abaixo dele são homens marcados para morrer."
Isso inclui Mohammed Deif, o líder da ala militar do Hamas, as Brigadas Izzedine al-Qassam.
Hugh Lovatt, pesquisador sênior de política do Conselho Europeu de Relações Exteriores, acredita que Deif foi responsável pelo planejamento do ataque de 7 de outubro, pois foi uma operação militar, mas que Sinwar "provavelmente fez parte do grupo que planejou e teve influência".
Israel acredita que Sinwar, que é o segundo de fato em comando depois do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi encurralado no subsolo.
Em fevereiro de 2024, o site de notícias saudita Elaph informou que ele havia deixado Gaza, citando uma única fonte israelense. A informação foi negada pelas autoridades de Israel.