Prefeitos de MDB e PP disputam a reeleição ou indicam os sucessores com grandes chances de vitória. Em algumas cidades, caso de Arapiraca, existe até o risco da disputa ser na base do candidato “único”. O que sobra para os outros? Veja uma breve avaliação que fiz, com base em informações de vários analistas.
O União Brasil do deputado federal Alfredo Gaspar de Mendonça ( ex-MDB), parece tentar encontrar caminhos para garantir alguma participação nas eleições deste ano em Alagoas. Não terá chapa de vereador em Maceió, provavelmente, nem participará da majoritária. Mas terá de 5 a 10 candidatos a prefeitos no interior. Entre as possibilidade, Igreja Nova, Igaci e Santana do Ipanema.
O PL de João Henrique Caldas, o JHC terá participação relevante em Maceió, mas praticamente nenhuma presença no interior. Na capital fará a maior chapa de vereador e é favorito na eleição de prefeito. No interior, vai depender de alguma articulação que poderá ser feita pelo pai do prefeito, João Caldas, principalmente na região da Mata.
O Republicanos, embora faça parte da base de sustentação do governador Paulo Dantas, deve seguir caminho próprio nas eleições municipais lançando chapas de vereador em Maceió e no interior. O partido terá pelo menos dez candidatos a prefeito no interior.
A Federação Brasil (PT, PV e PCdoB) terá chapa de vereador em Maceió e deve indicar o candidato a vice em Maceió. Terá candidatos a prefeito em três ou quatro cidades do interior.O PSB, antigo partido de JHC, parte do zero praticamente. Em fase de reconstrução (a legenda não tinha diretórios em mais de 80% dos municípios do Estado), terá chapa de vereador em Maceió e deve lançar candidatos a prefeito em até 20 cidades do interior.
A Federação PSDB/Cidadania tenta emplacar uma chapa de vereador em Maceió e não há notícias sobre movimentação no interior.
O Solidariedade, de Adeilson Bezerra, já teria uma chapa “pronta” de vereador em Maceió e avança em várias cidades do interior, a exemplo de Arapiraca. A legenda surge como opção de em várias cidades. A estimativa é que terá pelo menos dez candidatos prefeito nas eleições deste ano, incluindo um na capital.
O PSD, de Rui Palmeira, já apresentou a composição de chapa de vereador em Maceió, deve disputar a majoritária na capital, e tem conversas “adiantadas” em várias cidades onde desponta como alternativa ao MDB dentro do bloco do governo. Não há estimativas da quantidades de candidatos a prefeito.
O PDT de Ronaldo Lessa terá, além de uma chapa de vereador na capital, se movimentar para ter candidatos a prefeito em várias cidades do interior, podendo ter até 10 nomes, alguns em cidades importantes, a exemplo de Delmiro Gouveia.
O Podemos do senador Rodrigo Cunha, também deve atuar como legenda auxiliar. Tudo indica que não conseguirá montar chapa de vereador em Maceió, mas poderá ter chapas de vereador e até mesmo candidatos a prefeito no interior, principalmente na região agreste.
Cunha, segundo especulações, segue como um dos ‘favoritos’ para ser o vice de JHC nas eleições de prefeito de Maceió este ano.
Entre os demais partidos com representação na Câmara dos Deputados (Novo, Federação PSOL-Rede, Avante e Patriota) não existem no momento definições sobre participação nas eleições de Alagoas este ano.
Nesse cenário, MDB e PP serão os únicos partidos que terão a maior quantidade candidatos a prefeito em Alagoas. O MDB terá acima de 80 candidatos, o PP acima de 50 candidatos. E apesar da “rivalidade”, os dois podem marchar “unidos” em alguns municípios do interior.
Jornal de Alagoas