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Acidente
08/02/2024 20:00:00

Forças Armadas foram informadas na véspera sobre operação da PF


Forças Armadas foram informadas na véspera sobre operação da PF

Os comandantes do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva (ao centro da foto), e da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen (à esquerda na foto), foram informados pela Polícia Federal na noite da quarta-feira, 7, sobre a Operação Tempus Veritatis, deflagrada na manhã quinta-feira, 8, pela Polícia Federal.

Os nomes dos militares visados pela operação, no entanto, foram preservados pelo órgão.

Como mostramos mais cedo, 16 integrantes das Forças Armadas foram alvos da PF. O ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o general Augusto Heleno e o general Valter Braga Netto estão na lista dos investigados.

Golpe de Estado

Segundo as investigações, os militares teriam participado da elaboração de um golpe de Estado para obter vantagem de natureza política com a manutenção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.

Além dos comandantes de Marinha e Exército, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, também foi comunicado por integrantes da PF de que ocorreria uma ação mirando militares . Oficialmente, a PF não informa o nome dos investigados, já que a ação ainda está em curso. O ministro do STF Alexandre de Mores, que autorizou as ações, ainda não derrubou o sigilo da operação desta quinta-feira.

Em comunicado, a Polícia Federal informou que as apurações apontam que o grupo investigado “se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições presidenciais de 2022”, antes mesmo da realização do pleito, para “viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital”.

“O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022”, declarou a PF em nota oficial divulgada há pouco.

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva em nove estados –Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás– e no Distrito Federal.

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