O município de São José do Rio Preto, no Interior de São Paulo, enfrenta, há um mês, uma epidemia de chikungunya. Só em janeiro, foram confirmados 115 casos da doença – mesmo número registrado em todo o ano passado.
A moradora Silvana lembra dos momentos de aflição após a filha de 16 anos apresentar sintomas da doença, depois de voltar de uma viagem de férias. Ela ainda reclama da demora do diagnóstico.
“Começou o tratamento de virose, no dia seguinte, o quadro piorou. Disseram que ela estava com infecção alimentar. Chegou um ponto em que ela sentia tantas dores nos dedos da mão, no pé, no corpo, né? E vômito… ela não conseguia nem tomar banho sem eu acompanhar ela”, relata a mãe.
A chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito causador da dengue, o Aedes aegypti. Os sintomas também são similares: febre, dor de cabeça, nos olhos e nas articulações, que costumam ser intensas e podem persistir por alguns meses.
“Sendo dengue ou chikungunya, tem que ter a notificação, para nós desencadearmos as ações, mas, principalmente, ela precisa iniciar uma hidratação prescrita pelo médico”, explica a gerente de Vigilância Epidemiológica de São José do Rio Preto, Andreia Negri.
O Ministério da Saúde recebeu 14.958 notificações de chikungunya só em 2024. Ao menos 3 pessoas morreram e outros 12 óbitos são investigados. No ano passado, foram 154.800 casos e 106 mortes confirmadas.
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