O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, fez saber que a investida terrestre na Faixa de Gaza vai chegar a Rafah, extremo sul do território, na fronteira com o Egito.
"A Brigada do Hamas em Khan Younis está desmantelada, vamos completar a missão lá e depois seguimos para Rafah", anunciou Gallant na rede social X.
"A grande pressão que as nossa forças exercem nos alvos do Hamas deixa-nos mais perto de conseguir o regresso dos sequestrados, mais do que qualquer outra coisa. Vamos continuar até ao fim, não há outro caminho", assegurou.
Rafah é o limite para os civis que tentam escapar ao horror da guerra e não há mais território a sul para onde fugir, tendo em conta que o Egito e Israel não os deixarão sair de Gaza.
Dos mais de dois milhões de habitantes da Faixa de Gaza, 85% já corresponde a deslocados, sendo que Rafah é uma cidade já sobrelotada, com mais de um milhão de civis.
Apesar da extensão da campanha militar de Israel, o Hamas vê com bons olhos a proposta de um cessar-fogo e de libertação dos reféns, revelou o Qatar, um dos mediadores do conflito. Ainda assim, fonte do Hamas contou à AFP que não há consenso sobre a proposta e que o anúncio por parte do qatar é precipitado.
Na última madrugada, as forças israelitas levaram a cabo incursões nos territórios ocupados da Cisjordânia, nomeadamente em habitações nas cidades de Jenin, Nablus e Hebron, tendo-se registado confrontos no campo de refugiados de jenin, embora sem detenções.
Joe Biden já determinou a imposição da sanções financeiras e proibições de vistos contra quatro israelitas, numa diligência considerada "drástica" pelo primeiro-ministro israelita. A Casa Branca já fez saber que não planeia implementar medidas semelhantes a membros do governo israelita
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