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Polícia
01/02/2024 19:00:00

Casais alvos de operação fazem parte de facção de âmbito nacional

Segundo investigação, orcrim funcionava de forma independente, mas tinha membros que pertenciam às mesmas facções criminosas que atuam no Rio de Janeiro e Pará


Casais alvos de operação fazem parte de facção de âmbito nacional

Os dois casais - um deles alagoano - alvos da megaoperação da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL), com objetivo de prender integrantes de duas organizações que atuavam no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes, fazem parte da cúpula de uma facção de âmbito nacional que atua no Rio de Janeiro e Pará.

Segundo a investigação, as duas organizações funcionavam de forma independente, mas tinham membros que pertenciam às mesmas facções criminosas. As organizações movimentaram um montante de R$ 300 milhões em contas bancárias e esbanjando uma vida de luxo, com imóveis de alto padrão, veículos e viagens.

O trabalho da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) conseguiu identificar ramificações nos 17 estados alvos da operação: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

No estado de Alagoas, a organização criminosa que era liderada por um alagoano atuava principalmente em Maceió, no bairro da Levada e adjacências. Porém, ele também realizava a distribuição de drogas para outros municípios de Alagoas onde há predominância da facção criminosa.

Já a segunda organização criminosa alvo da operação de hoje era liderada por um homem natural do Pará, mas que morou muito tempo em Alagoas. Por conta desse laço pessoal com o estado, ele estabeleceu o comando do tráfico de drogas em bairros da área nobre da cidade, como Ponta Verde, Jatiúca, Pajuçara, Mangabeiras e Jacarecica.

Também ficou constatado, ao longo da investigação, que os fornecedores dessa droga que abastecia o mercado alagoano eram do estado de São Paulo. Eles recebiam as drogas do Mato Grosso do Sul, estado que faz fronteira com Paraguai e Bolívia, que são grandes produtores de entorpecentes.

Vida de luxo

Apesar de as duas organizações criminosas atuarem de forma independente, ambas tinham pontos em comum, como membros que pertenciam às mesmas facções criminosas de âmbito nacional e um esquema muito sofisticado de lavagem de dinheiro.

A investigação conseguiu detectar que os dois grupos utilizavam esquemas de lavagem de capitais, com a utilização de empresas de vários segmentos, como peixarias, de aluguel de veículos, de manutenção de automotores, depósitos de bebidas, de transportes de cargas, dentre outras. Além disso, ficou comprovado o uso frequente de contas bancárias de pessoas próximas e outras identificadas como laranjas, a fim de movimentar grandes quantias de dinheiro de forma ilegal.

Durante as investigações, foram verificadas movimentações financeiras de mais de R$ 300 milhões em contas bancárias, que foram analisadas ao longo da investigação. Muitos dos membros das duas organizações criminosas investigadas ostentavam um elevado padrão de vida com viagens, também utilizavam veículos e outros bens de luxo, além de possuírem residências e apartamentos em condomínios de alto padrão.

*Com assessoria

GazetaWeb



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