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Acidente
15/12/2023 02:00:00

Bombardeio russo atinge hospital infantil em Kiev; Zelensky busca apoio de países nórdicos em Oslo


Bombardeio russo atinge hospital infantil em Kiev; Zelensky busca apoio de países nórdicos em Oslo

A Rússia lançou nas primeiras horas desta quarta-feira (13, noite de terça no Brasil) um ataque com mísseis contra a capital da Ucrânia, Kiev. Entre os alvos atingidos está um hospital infantil. Segundo o chefe da administração militar de Kiev, Serguiï Popko, ao menos 53 pessoas ficaram feridas nas explosões, incluindo crianças.

Este é o segundo ataque a Kiev em uma semana e ocorre após um longo período de calma na capital ucraniana. No domingo, a defesa antiaérea conseguiu abater oito mísseis russos lançados contra a capital.

O militar Serguiï Popko citou "dezenas de casos de quedas de destroços" de projéteis, em particular no distrito de Desnianski, onde 17 pessoas, incluindo sete menores de idade, foram retiradas de um edifício que sofreu um incêndio. Quatro pessoas foram atendidas pelos serviços de emergência. 

A Força Aérea Ucraniana afirmou que a Rússia iniciou o ataque "precisamente às 3h (22h de Brasília, terça-feira)" com o lançamento de 10 mísseis contra Kiev que foram derrubados. O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, informou que um "prédio de apartamentos foi atingido" no distrito de Dniprovski, o que forçou a retirada de 15 pessoas, incluindo quatro crianças e duas pessoas com deficiência.

Operadora de telefonia pirateada

Apesar dos sistemas de defesa instalados para proteger a capital, os avisos de bombardeios enviados aos celulares dos habitantes não funcionaram porque a Rússia pirateou a operadora de telefonia ucraniana antes do lançamento dos mísseis. 

No sul da Ucrânia, o porto de Odessa também foi alvo de um ataque russo, informou o prefeito Guenadi Trujanov no Telegram. "Infelizmente há feridos", acrescentou, sem divulgar números. Segundo o Exército, drones Shahed de fabricação iraniana foram derrubados perto de Odessa.

Em Oslo, Zelensky busca apoio de países nórdicos

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chegou nesta sexta-feira a Oslo, proveniente de Washington, para uma reunião com os líderes dos cinco países nórdicos (Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Islândia) que estão entre os principais doadores da Ucrânia na sua luta contra a agressão russa.

“Desejo a Volodymyr Zelensky calorosas boas-vindas à Noruega”, disse o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre, num comunicado. “A Noruega continua a apoiar a luta da Ucrânia pela sua defesa.”

Zelensky procura remobilizar o apoio dos seus aliados entre os quais surgem dúvidas, após a decepcionante contraofensiva lançada em junho pelo Exército ucraniano.

"Ucrânia pode vencer"

Nos Estados Unidos, onde reuniu-se na terça-feira com líderes do Congresso e com o presidente americano, Joe Biden, na Casa Branca, Zelensky disse que as tropas ucranianas "demonstram todos os dias que a Ucrânia pode vencer" a Rússia.

Biden alertou a oposição republicana, que bloqueia a aprovação de um pacote adicional de ajuda militar de US$ 61 bilhões (R$ 301 bilhões) para Kiev, que Putin "conta" com uma interrupção na ajuda dos Estados Unidos. 

"Devemos mostrar [a Putin] que ele está errado", insistiu Biden durante uma coletiva conjunta em Washington com o líder ucraniano. Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, o Congresso americano comprometeu-se a desembolsar mais de US$ 110 bilhões (R$ 544 bilhões) para a Ucrânia.

Biden criticou duramente os congressistas republicanos que atualmente bloqueiam o pedido. Durante a reunião com Zelensky no Salão Oval, o presidente americano afirmou que reduzir as armas e a ajuda financeira dos Estados Unidos seria dar à Rússia o "maior presente de Natal" possível. "A história julgará severamente aqueles que abandonaram a causa da liberdade", afirmou o democrata de 81 anos.

Zelensky sabe que se os Estados Unidos o abandonarem, outros países podem seguir o exemplo. Por isso, considerou "muito importante enviar antes do final do ano um sinal muito forte de unidade ao agressor", por parte da Ucrânia, dos Estados Unidos, da Europa e do "mundo livre".

Com informações da AFP

RFI



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