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Acidente
15/12/2023 00:00:00

Primeiro-ministro israelita promete “destruir o Hamas” após emboscada mortal


Primeiro-ministro israelita promete “destruir o Hamas” após emboscada mortal

Apesar da pressão internacional para um cessar-fogo, Israel continua determinado em prosseguir com as operações militares na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sublinha a vontade de destruir o Hamas depois de um ataque ter matado 10 soldados israelitas.

Israel mantém-se determinado com a sua intenção de prosseguir a guerra na Faixa de Gaza, mesmo após a sucessiva pressão internacional, incluindo os apelos e a exigência da ONU, para um cessar-fogo imediato e para a libertação de reféns. A crescente contabilização de vítimas civis e o agravamento da situação humanitária estão a condicionar o apoio global à ação israelita.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reafirmou a sua posição após uma reunião com os comandantes das Forças de Defesa de Israel (FDI). “Esta guerra será dura, mas reconheço, e certamente também o veem, o início de uma rutura. O Hamas está a começar a quebrar”, acrescenta Netanyahu. O ministro disse ainda que vai até ao fim e deixa a garantia de que vai destruir o Hamas.

A reação do primeiro-ministro israelita surge após um violento ataque contra as forças israelitas que matou 10 militares no coração de Shejaiya, um dos distritos residenciais da Faixa de Gaza. O ataque é considerado um dos confrontos mais mortíferos desde o início do conflito.  

Nas últimas horas, de acordo com os meios de comunicação norte-americanos, Israel começou a bombear água do mar para os túneis do Hamas, que se situam ao longo da Faixa de Gaza. Segundo as informações, o processo poderá demorar semanas. No entanto, a comunidade internacional alerta para a possibilidade de alguns reféns estarem presos nesses mesmos túneis.

O início das chuvas torrenciais e as inundações nos campos de refugiados estão a agravar as condições básicas e a acentuar ainda mais a crise humanitária na Faixa de Gaza. As condições são descritas pelo diretor da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA), Philippe Lazzarini, como “um inferno na terra”.

No terceiro mês do conflito Israel-Hamas, que teve início a 7 de outubro, a guerra já é considerada a mais sangrenta da história da Faixa de Gaza. Com a situação humanitária a agravar-se a cada momento, começa a ser mais difícil ajudar os sobreviventes com acesso a alimentos e protegê-los de potenciais doenças. O desafio internacional persiste, enquanto os líderes mundiais procuram uma solução para conter um desastre humanitário.

pt.euronews.com

 



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