Milhares de pessoas, em todo o mundo, participaram em marchas e manifestações para assinalar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher.
O Conselho da Europa estima que 12% a 15% das mulheres no continente são vítimas de violência doméstica todos os dias.
Em França, as associações feministas e os sindicatos convocaram manifestações em todo o país, apelando a uma melhor proteção das mulheres vítimas de violência.
A "persistência da violência contra as mulheres não é inevitável", "temos de lhe pôr termo", declarou o Presidente francês num vídeo publicado nas redes sociais na manhã deste sábado.
Tal como muitos países, Espanha reforçou a legislação para combater o problema. Mas os ativistas dizem que estão a surgir novos tipos de violência através das novas tecnologias, incluindo a inteligência artificial
"O que é importante é que a voz das mulheres e de todas as feministas seja ouvida alto e forte", declarou Ana Redondo, Ministra espanhola para a Igualdade.
Em Roma, a marcha lembrou a estudante de 22 anos, que foi recentemente assassinada. O principal suspeito é um antigo namorado, que foi hoje extraditado da Alemanha e transferido para uma prisão na cidade de Verona.
Em Portugal, numa mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa pediu “a todas as portuguesas e portugueses que se unam de forma decidida na eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres".
Neste dia internacional instituído pelas Nações Unidas, o chefe de Estado associou-se à iniciativa da organização e à campanha "Orange Day".
O Presidente realçou que "o Palácio de Belém ficou de novo iluminado de cor de laranja como forma de dar visibilidade a esta causa".
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