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09/11/2023 08:00:00

Câncer de próstata: quando o homem realmente deve fazer os exames preventivos?


Câncer de próstata: quando o homem realmente deve fazer os exames preventivos?

A cada hora, oito homens brasileiros recebem o diagnóstico de câncer de próstata. Desses, dois irão morrer por causa do problema.

Em números absolutos, essa doença provoca 71,7 mil casos e 16,3 mil mortes ao ano no país. Isso faz desse tumor o segundo tipo mais frequente no público masculino, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.

Quando o assunto é a prevenção dessa enfermidade, existem duas estratégias principais. A primeira delas foca em controlar os fatores de risco que predispõem o surgimento do tumor — como não fumar e manter o peso adequado ao longo da vida por meio de uma dieta adequada e da prática regular de exercícios físicos.

A segunda envolve a detecção precoce do câncer nessa glândula do sistema reprodutivo, responsável pela produção do líquido que compõe o sêmen junto com os espermatozoides.

Durante muitos anos, as campanhas que incentivam o rastreamento do tumor na próstata — que se intensificam com a chegada do Novembro Azul, o mês de conscientização sobre o tema — traziam uma mensagem relativamente simples: todos os homens com mais de 45 ou 50 anos deveriam procurar o médico e realizar de tempos em tempos os exames PSA e o toque retal.

O PSA, sigla em inglês para antígeno específico da próstata, é uma enzima medida no sangue. Se ela passa de um certo limite estabelecido pelos especialistas, pode indicar algo de errado na glândula masculina.

Já o toque retal é um exame feito no próprio consultório, em que o profissional da saúde insere o dedo no ânus do paciente para tocar a próstata (ela fica próxima do reto) e checar se há alguma formação estranha ali.

A orientação de realizar esses testes, no entanto, passou a ser mais questionada, debatida e relativizada nos últimos anos no Brasil e no mundo.

De um lado, algumas instituições — como o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) — contraindicam a realização do rastreamento do câncer de próstata.

De outro, entidades como a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) defendem a importância desses exames periódicos para alguns públicos.

Quais são os argumentos apresentados nessa discussão? E, mais importante, o que os homens devem fazer em prol da própria saúde para flagrar um eventual tumor na próstata logo nos primeiros estágios, quando as chances de cura são bem maiores?

  • André Biernath
  • Role,Da BBC News Brasil em Londres


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