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Mundo
29/10/2023 00:00:00

EUA ampliam presença militar no Oriente Médio e atacam posições iranianas na Síria

Cerca de 900 soldados foram mobilizados para a região, bem como sistemas de defesa antiaérea Patriot e Avenger


EUA ampliam presença militar no Oriente Médio e atacam posições iranianas na Síria

O conflito entre Israel e Hamas respinga em outras áreas do Oriente Médio, e os Estados Unidos são cada vez mais parte ativa nas hostilidades. Já com dois porta-aviões estabelecidos no Golfo Pérsico, as Forças Armadas norte-americanas aumentaram nos últimos dias o contingente na região e realizaram ataques contra supostas posições iranianas na Síria.

Segundo a rede CNN, cerca de 900 soldados foram mobilizados para o Oriente Médio, no que serão acompanhados por sistemas de defesa antiaérea Patriot e Avenger. “Isso inclui forças que aguardam ordens de envio e que estão sendo enviadas a partir do território continental dos Estados Unidos”, disse o porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Patrick Ryder.

Entretanto, o oficial afirmou que os militares não serão enviados diretamente a Israel, apenas “destinam-se a apoiar os esforços regionais de dissuasão e a reforçar ainda mais as capacidades de protecão das forças dos EUA.”

A medida tende a aumentar a insatisfação entre os aliados palestinos e, consequentemente, faz crescer a tensão na região. Washington, no entanto, argumenta que o objetivo é justamente o contrário, pois entende que sua forte presença militar servirá para desencorajar outros atores a ingressarem no conflito entre Israel e o Hamas.

Paralelamente, o Pentágono vem alertando seus militares no Oriente Médio para o risco aumentado de ataques inimigos. Segundo a rede Fox News, Ryder relatou 11 ataques contra posições dos EUA no Iraque entre 17 e 24 de outubro, enquanto as tropas na Síria foram alvo de três atos hostis. Vinte e quatro pessoas teriam se ferido.

Na avaliação dos serviços de inteligência dos EUA, o Irã estimula milícias aliadas a agirem contra as forças norte-americanas. John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, disse que há uma “uma ligação muito direta entre estes grupos” que realizam os ataques e a Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), instituição militar oficial do Irã, conforme relatou a CNN.

Para conter a ameaça, ataques aéreos foram realizados na quinta-feira (26) contra duas instalações na Síria que seriam supostamente ocupadas pela IRGC e seus aliados, de acordo com a Fox News. Os alvos foram um depósito de armas e outro de munições perto de Abu Kamal. Não há informações quanto à presença ou não de soldados iranianos nos locais atingidos.

De acordo com o secretário da Defesa Lloyd Austin, os EUA não querem iniciar um conflito no Oriente Médio, mas os “ataques apoiados pelo Irã” são “inaceitáveis ??e devem parar.”

“Estes ataques de autodefesa estritamente adaptados destinavam-se exclusivamente a proteger e defender o pessoal dos EUA no Iraque e na Síria. Eles são separados e distintos do conflito em curso entre Israel e o Hamas e não constituem uma mudança na nossa abordagem ao conflito Israel-Hamas”, afirmou Austin, segundo o jornal Times of Israel.

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