Impactos positivos da psicomotricidade no dia a dia
Quando o idoso se vê envolvido em uma sobrevida de qualidade, ele sente satisfação porque se enxerga útil. Isso facilita sua relação com a família, sua participação socialmente nos diversos eventos do dia a dia e, com isso, seu bem-estar físico passa a ser priorizado. A psicomotricidade ajuda o idoso evoluir seu estado de espírito, mental e físico. Ajuda ele a ser mais percebido diante da sociedade em função do seu papel no meio social.
A psicomotricidade por meio da educação, reeducação e terapia para o idoso contribui na construção e preservação da saúde dele, da mesma forma que leva a um sentimento de valorização e reconhecimento desse idoso para uma melhor qualidade de vida. É o encontro com o prazer, instalado quando a realidade oferece as possibilidades de gratificação dos desejos.
Deve ter um tempo e um espaço para discussões, solidariedade, participação e cooperação. A ideia é fazer perceber que existe capacidade de melhorar e que novas descobertas podem ajudar e contribuir para a manutenção e preservação do aspecto jovial de uma pessoa que só parece idosa em suas atitudes, e passar a ter ou a continuar para uma melhor qualidade de vida, como diz Rosita Edler Carvalho.
Benefícios de praticar a psicomotricidade
Trabalhar a psicomotricidade no idoso é demonstrar algumas metas básicas como a aquisição do domínio corporal, por meio do qual obtém a definição e a dominância lateral. A orientação do seu corpo no tempo e no espaço, o desenvolvimento da coordenação motora por meio de atividades diversas, assim como a flexibilidade, o equilíbrio, o ritmo e a respiração, dentre outros aspectos relevantes à educação psicomotora. Importante também dizer que a psicomotricidade ajuda a reconhecer as condições nutricionais, afetivas e estimuláveis que podem causar prejuízos à sua saúde.
Por meio de um programa adequado, salienta-se a desmobilização das articulações e o aumento do tônus muscular e, assim, facilita e aumenta a sua disposição no dia a dia, diminuindo as tensões psíquicas e levando o idoso se sentir mais disposto. Mostrar também a função do corpo e seus comprometimentos, as manifestações e expansões que ele faz o idoso experimentar.
Uma boa velhice equivale ao autocuidado
Devemos lembrar – e por que não aprender? – que a boa velhice se identifica com a boa saúde, com o autocuidado, com um estilo de vida saudável, atividades, satisfação e otimismo para se sentir jovem e assim produzir e continuar a produzir. Neste caso, parto do pressuposto de que o cenário mundial globalizado tem disseminado como realidade plena a utilização do idoso como ser que produz, útil, ativo.
A psicomotricidade dá esperança e abre caminhos para novas propostas de interesse para o envelhecimento e suas consequências, auxiliando e fazendo compreender a forma pela qual as pessoas envelhecem.
Fonte Jovem Pan