O que não pode fazer durante a guerra
- Ataque intencional à população civil
- Bombardear hospitais em qualquer circunstância
- Tortura e outros tratamentos desumanos, como experiências biológicas
- Tomada de reféns
- Saquear cidade ou localidade
- Matar ou ferir combatente rendido
- Uso de veneno ou armas envenenadas, gás asfixiante ou materiais tóxicos
- Cometer ato de violação ou escravidão sexual
- Utilizar a fome como método de combate
- Atacar, destruir, tirar ou pôr fora de uso bens indispensáveis à sobrevivência, como comida e água
- Atacar barragens, diques e centrais nucleares
- Ato de hostilidade contra monumentos históricos, obras de arte ou lugares de culto
- Ordenar deslocamentos forçados relacionado ao conflito
- Proibir auxílio médico da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho
- Proibir ações de socorro humanitário
- Recrutar ou alistar menores de 15 anos nas Forças Armadas
Ex-juíza de Haia diz que ações são crimes de guerra
Para a ex-juíza do Tribunal de Haia, corte internacional que julga crimes contra a humanidade, Sylvia Steiner, a morte indiscriminada de civis palestinos no contra ataque é crime de guerra.
A ex-juíza diz que no cenário do conflito a distinção é difícil porque o Hamas é um grupo armado e nem sempre usa identificação. Apesar disso, reforça que o poderio e inteligência militar de Israel torna possível uma posição dentro das regras.
“A situação de guerra não é tão simples. Mas temos regras que protegem a população que está no meio do conflito, civis que são vítimas. Gaza tem mais de 2 milhões de pessoas e um número ínfimo nesse total está ligado ao Hamas. Por seu poderio, Israel poderia agir evitando vítimas inocentes”, comenta.
A posição é reforçada pelo professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e integrante do grupo de estudos sobre conflitos internacionais, Rodrigo Amaral, também afirma que as ações são "evidentemente consideradas crimes humanitários".