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A israelense Celeste Fishbein, de 18 anos, está entre as pessoas sequestradas pelo Hamas, segundo informado pelo Exército de Israel à família da jovem. Ela é parente da brasileira Flora Rosenbaum, vítima de um atentado a bomba que levou à morte do marido, na cidade de Jerusalém, em 2001.
Os familiares de Celeste estão à sua procura desde 7 de outubro, quando ela parou de dar notícias, após o atentado do grupo extremista Hamas ao território israelense. Segundo o tio Mario Ricardo Fishbein, ela não está entre os corpos já identificados.
Oficiais disseram à família que a jovem estaria em Gaza, segundo a localização indicada por seu celular.
Celeste é filha de uma família de judeus brasileiros que vive em Israel. Ela era babá e trabalhava em um kibutz – pequena comunidade rural – perto da Faixa de Gaza.
A mãe e as avós da jovem, nascidas em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, viviam em outro kibutz na região de Gaza, depois de terem saído do Bom Retiro, na capital paulista, rumo ao Estado de Israel.
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Celeste Fishbein ao lado da mãe e da avó brasileiras, Sarah Fishbein – 94 anos – e Gladys Fishbein. — Foto: Acervo pessoal
A família Fishbein perdeu contato depois do início dos ataques terroristas, que obrigaram todos os moradores das comunidades rurais a se abrigar dentro de bunkers de proteção, uma espécie de abrigo antibombas.
“Celeste ficou com o namorado em Gaza. Eles deixaram de responder as mensagem de celular às 11 horas. E ninguém tem mais notícias”, contou o tio.
Em 9 de agosto de 2001, um atentado suicida — reivindicado pela Jihad Islâmica — matou 15 pessoas em uma pizzaria na cidade de Jerusalém, em Israel.
Dentre as vítimas fatais, estava o brasileiro Jorge Balazs, de 68 anos. Ele havia viajado ao país para uma festa e caminhava acompanhado da esposa, Flora Rosenbaum, e da filha Deborah Faria, quando explosivos foram acionados em frente ao estabelecimento.
Jorge morreu no local. As mulheres ficaram feridas e hospitalizadas por dias antes de embarcarem de volta para o Brasil.
Fonte G1
A mãe de Flora é tia-avó de Celeste Fishbein. Após 22 anos, a família sofre novamente com a sombra do terrorismo.
Fonte G1
