É o quarto dia consecutivo de guerra entre Israel e Gaza.
O Hamas tem lançado foguetes contra Israel e lançou um ataque contra a cidade portuária de Ashkelon, enquanto o exército israelita intensifica os bombardeamentos em Gaza, após recuperar o controle da fronteira.
O Estado hebraico anunciou um cerco total à Faixa de Gaza, algo que é proibido pelo direito internacional, como recorda a porta-voz do Gabinete de Direitos Humanos da ONU, Ravina Shmadasani.
“A imposição de cercos que ponham em perigo a vida de civis, privando-os de bens essenciais à sua sobrevivência, é proibida pelo Direito Internacional Humanitário”.
Por seu lado, Tarik Jasarevic, porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que “é necessário um corredor humanitário para chegar às pessoas com suprimentos médicos essenciais, e a OMS trabalhará com parceiros neste sentido”.
Israel debate-se também com a tensão no norte, onde as hostilidades continuam pelo terceiro dia consecutivo na fronteira com o Líbano, com foguetes lançados do sul do Líbano em direção ao território israelita.
Enquanto por todo o mundo se levantam suspeitas sobre o possível apoio de Teerão ao Hamas, e o chefe do governo israelita promete vingança, o líder supremo do Irão nega o envolvimento do seu país, ao mesmo tempo que glorifica os participante no ataque.
“Beijamos a testa e os braços dos corajosos jovens palestiniaos e dos organizadores das operações e estamos orgulhosos deles”, afirmou o ayatollah, Ali Khamenei.
Em clima de guerra, muitos estrangeiros tentam deixar Israel. Um voo militar chegou esta terça-feira à base de Pratica di Mare, trazendo cidadãos italianos provenientes do território israelita.
Um voo da TAP, fretado pelo estado português deverá aterrar na madrugada desta quarta-feira em Lisboa com os 190 portugueses que manifestaram vontade de regressar a Portugal.
Os primeiros 80 foram já transportados para a cidade cipriota de Larnaca, num voo militar. Depois da chegada do segundo grupo, os 190 portugueses embarcam num voo da TAP, com destino a Lisboa.
Fonte https://pt.euronews.com/