Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) encontraram-se, segunda-feira em Kiev, para uma "reunião histórica" destinada a traçar as linhas de "apoio duradouro" à Ucrânia, que enfrenta a invasão russa e pretende integrar a UE.
Uma ocasião para a UE mostrar à Rússia que não deve contar com o "cansaço" do bloco europeu.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou que a vitória da Ucrânia “depende diretamente” da cooperação entre Kiev e os seus aliados ocidentais.
O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kouleba, afirmou que "a maior esperança de (Vladimir) Putin é precisamente que o Ocidente e o mundo se cansem de ficar do lado da Ucrânia nesta guerra".
O Presidente Zelenskyy destacou que a União Europeia deve mostrar disponibilidade para iniciar as conversações de adesão da Ucrânia ao bloco
"O nosso principal objetivo de integração é chegar a uma decisão este ano para iniciar negociações de adesão. Hoje, ouvi, mais uma vez, nas reuniões e negociações que isso é absolutamente possível. A Ucrânia, certamente, cumpre a sua parte do trabalho – as sete recomendações da Comissão Europeia. É muito importante que por parte da União Europeia, de todos os seus Estados-Membros, haja uma disponibilidade semelhante para uma decisão política sobre a Ucrânia, sobre o início das negociações,” afirmou Zelenskyy perante 24 ministros dos Negócios Estrangeiros - estando os da Polónia, da Hungria e da Letónia ausentes por vários motivos,
Há anos que a Ucrânia pretende aderir à UE e foi-lhe concedido o estatuto de candidato a adesão em Junho de 2022, mas, para dar o próximo passo, Kiev ainda precisa de fazer progressos, especialmente na luta contra a corrupção.
A Alemanha pediu a implementação de um “plano de proteção de inverno para permitir à Ucrânia fazer face ao bombardeamento da sua infraestrutura energética, como no ano passado.
Fonte Euro News