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Economia
12/09/2023 12:00:00

Ibovespa sobe e fecha aos 116 mil pontos, com apoio do exterior e expectativa por dados de inflação

O principal índice da bolsa de valores brasileira subiu 1,36%, aos 116.883 pontos.


Ibovespa sobe e fecha aos 116 mil pontos, com apoio do exterior e expectativa por dados de inflação

Por G1

Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta segunda-feira (11). O dia foi marcado por um maior otimismo nos mercados globais, após sinais mais positivos vindos da China e em meio à expectativa por dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos.

Ao final do pregão, o índice avançou 1,36%, aos 116.883 pontos. Na máxima do dia chegou aos 117.131 pontos. Veja mais cotações.

Na última sexta-feira (8), o Ibovespa fechou em baixa de 0,58%, aos 115.313 pontos. Com o resultado de hoje, o índice passou a acumular altas de:

  • 1,36% na semana;
  • 0,99% no mês;
  • e de 6,52% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Na volta de uma semana mais fraca por conta de feriados aqui e lá fora, os pregões ao redor do mundo nesta segunda são influenciados por sinais mais positivos vindos da China, a segunda maior economia do mundo.

A inflação ao consumidor no país asiático subiu 0,1% em agosto, contra projeções de alta de 0,2% do mercado. Já os preços ao produtor caíram 3,0%, contra queda esperada de 2,9%.

Uma inflação mais controlada, segundo o analista Vitor Miziara, anima os mercados porque mostra que o governo chinês pode promover novos cortes nos juros e outros estímulos econômicos para impulsionar a atividade.

Estímulos ao setor financeiro recentemente anunciados pelo governo chinês também ficaram no radar.

A inflação também é tema de atenção no Brasil e nos Estados Unidos, com divulgação dos índices de preços ao consumidor nos dois países prevista para os próximos dias.

Em ambos os casos, os números serão importantes para guiar os passos dos bancos centrais em suas próximos reuniões, que acontecem na semana que vem.

No Brasil, o mercado espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC promova mais um corte na Selic, taxa básica de juros, que hoje está em 13,25% ao ano. Os dados da inflação de agosto podem ditar qual será a magnitude desse corte, embora a maioria das projeções sejam de uma queda de 0,5 ponto percentual.

Já nos Estados Unidos, a expectativa é que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha os juros inalterados, entre 5,25% e 5,50% ao ano.

Analistas do BTG Pactual, porém, destacam que a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, afirmou em entrevista que está "cada vez mais confiante de que os Estados Unidos conseguirão conter a inflação sem grandes danos ao mercado de trabalho".

Ontem também foi dia de divulgação de mais um Boletim Focus, relatório do BC que reúne as projeções dos analistas para os principais indicadores econômicos brasileiros.

  • as projeções para a inflação neste ano apontam para uma alta de 4,93%, acima da meta do BC - que é de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 3,75%;
  • as expectativas para o PIB avançaram para uma alta de 2,64%;
  • o mercado também espera ver o dólar mais caro no fim do ano, negociado a R$ 5.


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