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Por Revista Galileu
"Se você me perguntasse o que há em cigarros eletrônicos, vapes descartáveis ou e-líquidos, minha resposta curta seria: “nós não sabemos totalmente”. A enorme e crescente variedade de produtos e sabores no mercado, as alterações nos ingredientes quando são aquecidos ou interagem entre si e a rotulagem inadequada fazem com que seja complicado responder a essa pergunta.
A química analítica, incluindo a pesquisa da minha própria equipe, dá algumas respostas. Mas compreender os impactos na saúde acrescenta outro nível de complexidade. O risco dos cigarros eletrônicos para a saúde varia dependendo de muitos fatores, incluindo quais dispositivos ou sabores são usados e como as pessoas os usam. Portanto, os vapers simplesmente não sabem o que estão inalando e não podem ter certeza dos impactos disso à sua saúde." — Alexander Larcombe
Polônio-210, arsênico, chumbo, cromo e níquel são alguns dos ingredientes preocupantes que podem estar na composição dos vapes. Alexander Larcombe, professor e chefe de saúde ambiental respiratória no Telethon Kids Institute, da Austrália, expõe estudos sobre os compostos perigosos dos cigarros eletrônicos e alerta para a falta de informações sobre esses produtos em artigo do The Conversation. Leia o texto na íntegra no link destacado nos nossos Stories.
