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02/09/2023 21:00:00

Quase um terço da população vacinável de Maceió não está com esquema completo contra a Covid

Nova onda de contágio tem sido registrada no Brasil, o que acende alerta para importância da imunização.


Quase um terço da população vacinável de Maceió não está com esquema completo contra a Covid

Por G1-Al

Em agosto, o número de casos de Covid-19 aumentou no Brasil e a alta é associada à Éris, uma subvariante da Ômicron. Com essa nova onda, a vacinação se torna ainda mais importante, mas 28,08% da população vacinável de Maceió sequer completou o esquema de imunização com as três doses, segundo dados obtidos pelo g1 junto à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), registrados até 31 de agosto.

O esquema completo é necessário para a vacinação com a bivalente da Pfizer, o único imunizante disponível no Brasil que protege o paciente de desenvolver quadro grave em caso de contaminação pela cepa original ou subvariantes da Ômicron, principal tipo do vírus que circula hoje no país. Na capital alagoana, apenas 11,95% da população vacinável tomou a bivalente.

De acordo com os dados da SMS, a população adulta é que tem o maior percentual de esquema vacinal completo, seguida pela população de adolescentes (12 a 17 anos) e crianças de 5 a 11 anos. O grupo com percentual mais baixo é o de bebês e crianças com idade de 6 meses a 4 anos. Veja, abaixo, o percentual de cada grupo:

  • População Adulta totalmente imunizada = 81,50%
  • População Adolescente (12 a 17 anos) totalmente imunizada = 65,76%
  • População Pediátrica (06 meses a 04 anos) totalmente imunizada = 2,11%
  • População Pediátrica (03 a 04 anos) totalmente imunizada = 10,55%
  • População Pediátrica (05 a 11 anos) totalmente imunizada = 39,59%
  • População Vacinável totalmente imunizada = 71,92%
  • População em Geral totalmente imunizada = 71,54%
  • População Adolescente (12 a 17 anos) que recebeu 1º reforço = 20,56%
  • População Pediátrica (05 a 11 anos) que recebeu a 1º reforço = 3,23%
  • População Vacinável que recebeu a BIVALENTE = 11,95%

Ao g1, o infectologista Renee Oliveira ressaltou a importância de concluir o esquema vacinal e de tomar as vacinas de reforço para evitar quadros mais graves da doença.

"Quem está protegido com a bivalente tem uma possibilidade de não evoluir para quadros mais preocupantes. Quem não completou o esquema vacinal com as doses de reforço e está apto a tomar a bivalente, deve tomar", orienta o infectologista.

Contudo, por falta de estoque, a Secretaria Municipal de Saúde suspendeu temporariamente, nesta sexta-feira (1º), a vacinação com o imunizante da Pfizer em adolescentes e adultos. A vacinação será retomada após a reposição do estoque. A vacinação da Pfizer Baby, para crianças de 6 meses a 2 anos, continua sendo realizada.

Desde o início da pandemia, em 2020, Alagoas teve mais de 340 mil casos confirmados de Covid-19, e 97,7% dos pacientes se recuperaram da doença. Ao todo, foram registrados 7.302 óbitos, sendo 76 no ano de 2023.

Variante Éris (EG.5)

Índice de crianças vacinadas com dose de reforço em Alagoa ainda é muito baixa — Foto: Freepik

Índice de crianças vacinadas com dose de reforço em Alagoa ainda é muito baixa — Foto: Freepik

???????? Até esta sexta-feira (1), não havia registro da variante Éris em Alagoas, mas há casos confirmados em estados das regiões Sul e Sudeste.

Segundo informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a EG.5 é uma subvariante da ômicron. A variante foi identificada pela primeira vez em fevereiro de 2023 e, desde então, foi observado um aumento no número de casos relacionados a essa variante, principalmente em países como Reino Unido e Estados Unidos.

Ainda de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), até o momento, a subvariante EG.5 não demonstrou maior gravidade ou riscos significativos em comparação com outras variantes.

Os relatos sobre a variante Éris são de sintomas muito parecidos com os que são causados pela ômicron original. Entre eles:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dor no corpo
  • Dor de garganta
  • Nariz escorrendo

O infectologista destaca que a Éris já foi registrada em regiões do Brasil e que a vacinação pela bivalente é uma poderosa aliada da população.

"Não sabemos como as coisas vão evoluir nas próximas semanas. A Éris já chegou no Sul e no Sudeste do Brasil, na Europa e Estados Unidos ela tem mostrado uma capacidade de provocar casos graves. Quem está protegido com a bivalente tem uma possibilidade de não evoluir para quadros mais preocupantes", disse Renee.

 



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