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Acidente
19/07/2023 16:00:00

Número de mortes suspeitas por K9 sobe para sete em São Paulo

Secretaria Municipal de Saúde investiga 518 casos suspeitos de intoxicação pela 'droga zumbi', incluindo em crianças e adolescentes


Número de mortes suspeitas por K9 sobe para sete em São Paulo

Fonte orbi.band.uol.com.br

O mais recente relatório da Secretaria Municipal de Saúde, com dados compilados até 11 de julho, mostra que aumentou para sete o número de mortes suspeitas por K9 e outras drogas semelhantes em 2023 na capital. No mesmo período de junho, a Prefeitura de São Paulo havia registrado apenas um óbito com possível relação com as substâncias.

Segundo a secretaria, as mortes são de seis homens e uma mulher. As idades das vítimas variam de 16 a 37 anos. A pasta aguarda os resultados do IML (Instituto Médico Legal) para confirmação da causa.

No total, são 513 casos suspeitos de intoxicação exógena por causa das drogas. Houve um aumento de 25% em apenas um mês em comparação com o mesmo período do mês passado, quando 408 casos tinham sido registados. A zona leste continua liderando em número de casos, com mais de 50% das intoxicações.

A Secretaria Municipal de Saúde classifica a K9 e drogas semelhantes como "canabinoides sintéticos". Também chamada de “maconha sintética”, a droga ficou amplamente conhecida recentemente por causar um “efeito zumbi” em quem a utiliza. O usuário fica desorientado e parece estar “em transe”. As cenas costumam acontecer na Cracolândia, no centro de São Paulo, mas também esta em outros bairros da capital.

Importante ressaltar que este relatório foi elaborado a partir dos casos suspeitos de intoxicação exógena notificados no Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), portanto, deve-se presumir que haja subnotificação, assim como atentar que são casos recentes e que a investigação epidemiológica em andamento ainda poderá trazer alterações na caracterização dos casos e seus desfechos Secretaria Municipal de Saúde, relatório

Nota técnica

A secretaria lançou em abril uma nota técnica sobre o tema. “A maconha sintética é uma substância manipulada e produzida em laboratório, sem qualquer controle de qualidade. Seus efeitos incidem de forma muito mais intensa e nociva sobre o organismo. Além disso, outros fatores como seu baixo custo, fácil acesso, variedade nas formas de apresentação, surgimento sucessivo de novas gerações, uso combinado com outras substâncias e a dificuldade de realizar exames de detecção tem configurado um grande desafio na formulação de estratégias de prevenção e cuidado”, diz o documento.

A pasta também afirmou que, no dia 11 de maio, foi realizada uma reunião entre a pasta e a Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas. “Foram iniciadas as tratativas para a cooperação técnica entre ambas as instituições, com o foco no monitoramento e identificação dos compostos contidos nas amostras de indivíduos intoxicados por canabinoides sintéticos”, diz trecho da nota.

 



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