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União dos Palmares
13/07/2023 13:00:00

Operação da Secretaria da Fazenda multa pequenos comerciantes em União dos Palmares e gera revolta

Sem perdão nem dialogo agentes fazendários acompanhados da polícia aplicam multas mínimas de 6 mil reais o que contradiz a situação econômica da região


Operação da Secretaria da Fazenda multa pequenos comerciantes em União dos Palmares e gera revolta

A Editoria - Foto Ilustração

Além da crise econômica generalizada e de estar saindo de um período de flagelo em função do rigor do inverno que penalizou a população ribeirinha assomados ao alto nível de desemprego por falta de industrias e a falta de incentivos dos governos municipal, estadual e federal para vagas de empregos, eis que os comerciantes palmarinos desde ontem estão tensos com a presença da fiscalização fazendária na cidade sem que tenha havido uma campanha educacional no sentido ou mesmo um aviso previo.

É sabido que a movimentação econômica do município se resume ao pagamento dos funcionários municipais e dos aposentados, além evidentemente dos comerciantes informais que formam a grande maioria que sobrevive de pequenos negócios para sustentar milhares de famílias. Este quadro é desenhado diariamente no município que chega a extrapolar regras como a realização de feira livre diariamente no centro da cidade o que é o maior exemplo da crise econômica que assola o municipio.

A despeito desse quadro desanimador e preocupante, o governo do estado mais pobre do país e que tem uma das maiores cargas tributarias da naçãos manda seus fiscais acompanhados da polícia multar quem sobrevive – por exemplo – da venda de capas de celulares trazidos do Paraguai. É uma infração é, mas a renda desse comercio alimenta dezenas de famílias.

Em União dos Palmares considerada a cidade-polo da região da Mata há décadas o governo não se preocupa em incentivar empresas a se estabelecer no município. Tudo é canalizado para os polos industriais de Marechal Deodoro e Arapiraca.

A única empresa de que o município dispunha era a Usina Lajinha que absorvia entre 4 e 5 mil trabalhadores, mas com o falecimento do seu proprietário o empresário João Lyra, entrou em processo de falência e hoje está desativada.

Retornando ao assunto da fiscalização na noite desta quarta-feira a editoria deste noticioso foi visitado por um vendedor de capas de celulares penalizado com uma multa de seis mil reais (com o prazo de 15 dias para pagar) que solicitou a nossa presença para testemunhar o fechamento do seu estabelecimento que mantém a família do proprietário e de uma funcionária.

O critério adotado pela Secretaria da Fazenda chega a ser desolador pelas circunstancias econômicas do momento na região, mas é uma realidade mesmo porque se sabe que em Maceió e em outros municípios se pratica esse tipo comercio abertamente.

Há de se notar que nenhuma grande empresa de moveis, eletrodomésticos e outras atividades comerciais que não são nativas do municipio não foram atingidas ou sequer visitadas. Outro detalhe interessante é que o municipio teve recentemente a Agência da Fazenda desativada.

Sem um representante com voz e voto na Assembleia Legisltiva, o municipio fica a mercê de fatos desta netureza. O povo está orfão de defensores.

 



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