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Da Redação Texto e Foto Ilustração
Enquanto a população ribeirinha de União dos Palmares revive o drama das enchentes, a ‘Verde’ (cessionária mineira da água potável para a cidade) deixa faltar o precioso liquido nas torneiras das residências e industrias dos contribuintes propiciando mais um desrespeito a comunidade e, parece, testando a capacidade dos governantes e autoridades judiciarias.
É sabido por todos que a água distribuída aos usuários é captada no Rio Mundaú, passa por ‘beneficiamento’ na Estação de Tratamento e em seguida é distribuída para mais de 30 mil consumidores. Mas desta vez o responsável não foi o Rio Mundaú. Não teria sido queda de energia, defeito nas bombas ou falta do precioso liquido que está em abundância.
O primeiro fator da falta de água seria a certeza da impunidade e que a falha não trará nenhum prejuízo econômico ou sansão para a empresa; o segundo a parcimônia por parte de quem tem unicamente a obrigação de defender os interesses povo – vereadores e o gestor do município.
Embora a empresa que antecedeu a atual cessionária no caso o SAAE também apresentasse falhas, ao menos dava satisfações aos consumidores. Agora, nem isso. São tantos os problemas que afligem a comunidade e agora mais esse, ou seja, o transtorno da falta da água encanada em plena temporada invernosa.
Parece até que a natureza está ironizando a Verde: abre ‘a porta do céu’ e chove torrencialmente na região..., porém, a água tem chegado aos consumidores em forma de alagamento causando prejuízo a população periférica e não através do sistema da Verde. Falta água nas torneiras a mais de 3 dias, portanto o argumento da enchente não convence os consumidores.
Fica feito o registro do fato e insta alçar que igual espaço está viabilizado pela editoria para, caso queira, a empresa se manifestar a respeito do assunto ao seu público consumidor. Assim funciona a nossa filosofia de trabalho.
E Editoria
