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O governo federal anunciou nesta quinta-feira, 25, novas medidas para baixar os preços dos carros populares. De acordo com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o plano é reduzir impostos para veículos de até R$ 120 mil. As faixas de redução ainda serão anunciadas, mas irão variar entre 1,5% e 10,96%. Os descontos serão maiores para carros de menor valor.
O anúncio foi feito após encontro com representantes do setor automotivo no Palácio do Planalto. Algumas medidas devem entrar em vigor apenas 2024, por conta de ajustes ficais. O objetivo do governo é conseguir levar os preços de automóveis compactos com motor 1.0 para a faixa entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.O objetivo do governo é que o mercado passe a oferecer carros populares que custem entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. Atualmente, o modelo mais barato não sai por menos de R$ 68 mil.
Segundo Alckmin, que também exerce o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), o desconto terá como base três critérios: social, ambiental e densidade industrial no país. Ele disse ainda que a redução pode ser maior considerando a proposta de venda direta da indústria à pessoa física. Hoje, esse tipo de modalidade é permitida apenas para CNPJs.
O Ministério da Fazenda terá um prazo de 15 dias para responder ao Palácio do Planalto o impacto do corte de impostos na arrecadação e como será feita a compensação no orçamento. Após o prazo, o benefício será estabelecido por medida provisória e regulamentado por um decreto. “A proposta de estímulo, ele é transitório, é anticíclico, é para esse momento que a indústria [automobilística] está com muita ociosidade”, disse Alckmin. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), Márcio de Lima Leite, afirmou que a sugestão da indústria automotiva é que a medida seja mantida por pelo menos 12 meses. Segundo ele, o desconto irá valer para os veículos em estoque. Ainda segundo a Anfavea, a medida deve promover a renovação da frota de carros em circulação.
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