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Polícia
02/05/2023 19:00:00

Colombiano que estuprou e matou a namorada é preso em Alagoas

Jaime Henrique Saade Cormane foi localizado em uma pousada em Marechal Deodoro; vítima foi morta em 1994


Colombiano que estuprou e matou a namorada é preso em Alagoas

O colombiano Jaime Henrique Saade Cormane foi encontrado e preso, na manhã desta segunda-feira (1°), em uma pousada no município de Marechal Deodoro, em Alagoas. O homem, condenado por estupro e assassinato, foi localizado em uma operação conjunta entre a Polícia Federal e a Polícia Militar de Minas Gerais.

Jaime estava sendo procurado desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a extradição dele. O homem foi levado para a Superintendência Regional da Polícia Federal em Alagoas, de onde sairá para ser transferido para Minas Gerais em avião próprio da Polícia Militar.

O crime ocorreu em 1994, na cidade de Barranquilla, na Colômbia, quando Nancy Mariana, uma jovem de 18 anos, saiu de casa acompanhada do então namorado, Jaime Saade, e nunca retornou.

Dois anos depois do assassinato, em 1996, Saade foi condenado pela Justiça por homicídio e estupro. A pena seria de 27 anos, em regime fechado. No entanto, o jovem desapareceu sem, aparentemente, deixar rastros. A Interpol, imediatamente, emitiu um mandado internacional contra o condenado, sem sucesso.

Desde então, o pai da jovem, Martín Mestre, buscou pelo assassino da filha. Quase três décadas depois, com 79 anos, o pai finalmente encontrou o assassino de sua filha morando em Belo Horizonte, vivendo com um documento falso, casado e com filhos.

JÁ FOI PRESO

Saade chegou a ser preso na época e ficou na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, por apenas nove meses. Ele foi libertado depois de receber alvará de soltura com revogação da prisão preventiva, expedido pela Justiça Federal.

Ainda em 2020, um pedido de extradição do governo colombiano foi negado pelo STF. Houve um empate entre os ministros, e, nesses casos, o resultado é favorável ao réu. O pai de Nancy recorreu, e, de forma inédita, o caso foi julgado de novo neste ano pelo tribunal. Desta vez, com decisão favorável à extradição.

Em julho de 2023 o tempo da sentença de Saade se completaria e, caso não fosse localizado e preso, ficaria livre das acusações.

gazetaweb

 



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