Se você está louco para curtir o Carnaval, mas só de pensar em multidões e aglomerações a ideia some da sua cabeça, saiba que você não está sozinho. A chamada demofobia, oclofobia ou enoclofobia, é uma fobia de estar em ambientes assim: cheios de pessoas.
Essa condição é comum e afeta muitas pessoas hoje em dia. As mulheres tendem a ser mais afetadas que os homens. Mas não se engane, cada caso é um caso e não existe um fator associado ao medo de multidões.
Alguns especialistas classificam a ocorrência de eventos estressantes ou traumáticos e crenças imprecisas que levam à fobia.
Por exemplo, um indivíduo que sofre do medo excessivo de multidões acha as massas de pessoas muito barulhentas. Como resultado, ele teme não ser capaz de ouvir o que se deve ouvir.
Os medos, no entanto, podem ser diversos: indivíduos demofóbicos estão certos de que vão ser pisoteados ou esmagados pela multidão, e alguns temem germes ou vírus devido ao contato próximo com pessoas doentes.
O medo de se perder, a insegurança de estar cercado por estranhos e se sentir pequenos e insignificantes nas multidões são alguns dos pensamentos.
Muita gente pode ter essa fobia e não saber. Por isso, é importante ficar atento aos sinais como ansiedade leve, que pode evoluir para um ataque de pânico completo. Outro ponto é observar se há incapacidade de agir normalmente e não conseguir distinguir entre realidade e irrealidade.
É normal que a pessoa com demofobia sinta-se com a sensação de não ser capaz de respirar ou de estar sendo sufocada no meio de multidões. Além disso, pode ter dor de estômago, náuseas ou desconforto gastrointestinal.
Se você ou alguém que você conhece estiver passando por uma situação parecida, algumas práticas recomendadas por especialistas envolvem tentar respirar profundamente e se concentrar na respiração para diferenciar o que é real e irreal.
Afastar-se do ambiente com aglomeração para se acalmar é outra medida. Tratamentos a longo prazo envolvem suporte psicológico e terapia.
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