São Paulo, Brasil
“A própria Constituição brasileira proíbe a extradição de brasileiros natos.
Agora, em tese, pode haver o cumprimento de pena (no Brasil), mas é algo a ser examinado posteriormente, quando isso efetivamente tramitar."
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, havia dito que Robinho poderia ter de cumprir a pena de nove anos de prisão.
Desde que houvesse o pedido formal da Itália, para que ficasse preso aqui no Brasil.
E esse pedido chegou.
Ele foi condenado, em três instâncias, por estupro coletivo de uma italiana de origem albanesa, em 22 de janeiro de 2013.
Mas para evitar ser preso, usando a Constituição brasileira como escudo, Robinho voltou para o Brasil e não saiu mais daqui.
A condenação foi efetivada em outubro do ano passado.
Desde então, seu nome passou a constar na lista dos procurados da Interpool. Ele não pode ir para mais de 150 países, porque será preso e extraditado para a Itália.
Mas, por conta de o Brasil não extraditar seus cidadãos, Robinho desfruta vida de milionário que é.
Mora no litoral paulista, já foi fotografado andando de bicicleta, jogando futêvolei e até em atos políticos.
Só que hoje veio a público o pedido da Itália.
O ministro da Justiça da Itália, Carlo Nodio, encaminhou o desejo do governo italiano que Robinho seja preso no Brasil.
O despacho foi feito no dia 24 de janeiro e chegou no país, dia 31.
E ainda não foi analisado.
O governo italiano havia recebido o 'não' à extradição.
r7