O Exército russo tenta há meses tomar a cidade, atualmente destruída, com apoio dos mercenários do grupo paramilitar Wagner. Ambos os lados sofreram perdas na cidade.
Moscou tem conseguido pequenos avanços nesta área nas últimas semanas, com a tomada da cidade de Soledar e a localidade de Blahodatne.
"Estão travando combates sanguinários nos bairros do norte (de Bakhmut) em cada rua, cada casa", declarou neste domingo o chefe do grupo russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, cujos recrutas estão na linha de frente da batalha.
"As forças armadas ucranianas não estão se retirando. Estão lutando até o último homem", acrescentou a declaração compartilhada no Telegram por sua assessoria.
O Estado-Maior ucraniano confirmou combates e bombardeios em diversos pontos da frente leste. Autoridades regionais relataram quatro mortes e 11 feridos nas últimas 24 horas.
Além disso, cinco pessoas ficaram feridas neste domingo em dois ataques russos no centro de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia.
Em seu discurso na noite de sábado (04), Volodimir Zelensky reconheceu que a situação está ficando complicada no front, especialmente em Bakhmut, que ele prometeu defender "o quanto pudermos".
msn