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Mundo
01/02/2023 06:00:00

A França inicia mais um dia de greve contra a reforma das pensões sem incidentes graves


A França inicia mais um dia de greve contra a reforma das pensões sem incidentes graves

Na terça-feira, a França iniciou um novo dia de greves e manifestações contra a reforma das pensões promovida pelo governo, sem grandes incidentes mas com complicações no transporte e bloqueios em centenas de centros educativos.

Mais uma vez, os grandes sindicatos uniram forças para tentar repetir o sucesso de 19 de Janeiro. O governo mobilizou 11.000 gendarmes e polícias – mais mil do que no primeiro dia de greve – em antecipação dos mais de 200 comícios convocados nas principais cidades do país.

Os sindicatos protestam contra uma reforma que, entre outras medidas, prevê o aumento da idade da reforma para 64 anos. As associações de trabalhadores consideram-no injusto, enquanto que para o governo e o presidente, Emmanuel Macron, estas são mudanças necessárias que, na realidade, chegam tarde dentro do quadro europeu.

«Se o governo não mudar, haverá consequências», advertiu o secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Philippe Martinez, numa entrevista com a BFM TV. Martinez, que acusou a primeira-ministra, Elisabeth Borne, de usar um tom «provocador» ao excluir alterações aos eixos principais da reforma.

Martinez não exclui um terceiro dia de protestos, enquanto espera para ver como evoluem os protestos de terça-feira, tendo Paris como foco principal. As autoridades esperam entre 1 e 1,2 milhões de manifestantes no total, de acordo com um relatório confidencial da Franceinfo.

CRITICISMO DE OPPOSIÇÃO A reforma também não agrada à oposição política, à direita e à esquerda de Macron. O antigo candidato presidencial de La France Insoumise (LFI) Jean-Luc Mélenchon salientou no Twitter que a manifestação de terça-feira «não é um dia normal», mas representa o impulso de uma cidadania que «defende o seu direito a uma existência humana contra a casta e o seu governo».

Para a presidente da Câmara de Paris, a socialista Anne Hidalgo, as alterações ao sistema de pensões antecipam «uma regressão injusta e brutal». «Face à destruição sistemática dos nossos ganhos sociais, nunca nos resignaremos», proclamou Hidalgo, que fechou a Câmara Municipal como sinal de «solidariedade».

Fonte: (EUROPA PRESS)

news360.es/brasil/



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