O investidor Marcos Eduardo Elias, que já foi preso nos EUA por conspirar contra instituições financeiras americanas, fez publicação numa rede social afirmando que Jorge Paul Lemann, um dos donos das Lojas Americanas, conseguiria levantar até 50 bilhões de reais para cobrir o rombo na empresa com apenas “três ou quatro telefonemas”. A informação foi divulgada no Brasil 247 nesta sexta (27).
Para o investidor, Lemann buscará uma alternativas para salvar a Americanas – que tem rombo de mais de R$ 40 bilhões – à responder aos processos que estão se formando em seu caminho. Entre eles, uma class-action (ação coletiva) nos Estados Unidos, no mesmo molde que levou à Petrobras a pagar 3,4 bilhões de dólares a SEC (a comissão de valores norte-americana) e ao DOJ (departamento de Justiça dos EUA), num acordo para encerrar os processos.
O investidor Marcos Eduardo Elias, que já foi preso nos Estados Unidos por conspiração contra instituições financeiras americanas, afirmou em postagem no LinkedIn que o bilionário Jorge Paulo Lemann, apesar de ter escondido por anos junto dos seus sócios Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, um rombo também bilionário na Americanas, ainda vai levantar recursos para salvar a empresa. O motivo, segundo ele, é um só: medo de ser preso.
“Jorge Paulo tem 83 anos. Tem uma fortuna de aproximadamente R$ 100 bilhões. Você acha que esse sujeito vai querer – a essa altura do campeonato – um ‘security class action’?”, questiona Elias. “Security class action” – em português, “ação coletiva de segurança” – é uma ação judicial movida em nome de um grupo de investidores que sofreram uma perda econômica em uma determinada ação ou valor mobiliário como resultado de manipulação fraudulenta de ações ou outras violações da lei federal ou estadual de valores mobiliários.
“Investidores minoritários e ‘debt holders’ (credores) estão se organizando para promover um ‘security class action’ nos EUA contra Lojas Americanas e seus acionistas de referência”, explica Elias, que diz que a ação pode culminar na prisão de Lemann.
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