Cerca de 30 alunos e familiares do projeto Colab Sururu, vinculado à Associação Pestalozzi, participaram de uma visita ao Campus A.C. Simões da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), no último dia 31 de julho. A iniciativa proporcionou aos participantes, que têm deficiência cognitiva, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e síndrome de Down, a oportunidade de conhecer a estrutura da universidade e compreender o acolhimento oferecido a estudantes com deficiência, além de vivenciar um dia como universitários.
Durante o passeio, o grupo visitou a Reitoria, a Biblioteca Central, o Restaurante Universitário e a Faculdade de Serviço Social, onde assistiram a uma aula ministrada pela doutoranda Samyra Martins. Professores, funcionários da Associação Pestalozzi e familiares acompanharam os alunos ao longo do dia. Samyra ressaltou a importância da visita para reforçar o direito e o desejo de inclusão dessas pessoas no ensino superior, destacando que a universidade deve ser um espaço de pertencimento para todos.
Na Biblioteca, os alunos foram recebidos pela bibliotecária Katianne Lima, do Núcleo de Acessibilidade (NAC) da Ufal, que apresentou o Centro de Inclusão Digital e os recursos disponíveis, como tablets, lupas, teclados e mouses adaptados, além de voluntários que auxiliam na locomoção dentro do campus. O NAC também funciona como um espaço de acolhimento para os estudantes com deficiência. A visita seguiu pelo Restaurante Universitário e foi encerrada com uma aula sobre agricultura familiar, que permitiu aos participantes experimentar a rotina acadêmica.
O coordenador do Colab Sururu, Aldemir Conrado, destacou o impacto da iniciativa, especialmente ao relatar a reação de um aluno no espectro autista, que se sentiu motivado ao saber que poderia estudar na Ufal. Outra visita está programada para o Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (Ceca), em Rio Largo, onde os alunos terão a oportunidade de participar de uma aula experimental em laboratório.
A experiência reforçou a percepção da Ufal como um ambiente acessível e inclusivo, comprometido com a redução das desigualdades e a promoção de uma sociedade mais justa. Para Pedro Henrique Alves, aluno com deficiência intelectual leve, a visita representou a concretização de um sonho, despertando o desejo de ingressar na universidade e seguir carreira na área da saúde, evidenciando a importância da inclusão no ensino superior para o desenvolvimento pessoal e social.
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