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20/07/2007 00:00:00

Saúde


Saúde

O caos na saúde pública alagoana deve piorar nos próximos dias. As negociações para pôr fim à greve dos médicos, que se arrasta há quase dois meses, não avançaram e o prazo de adiamento das demissões coletivas por especialidades médicas termina hoje. Apesar das inúmeras tentativas de acordo, o Estado não atendeu à reivindicação de aumento salarial de 50% feita pelos médicos. O governo ofereceu apenas 5% de reajuste, além de impor represálias aos grevistas como o desconto dos dias parados, já efetuado no salário de junho.
Em assembléia geral realizada ontem à noite na sede do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed), a categoria confirmou as demissões coletivas por especialidades, começando pelos hematologistas do Hemocentro de Alagoas (Hemoal), num total de nove especialistas, e pelos neurocirurgiões das unidades de emergência de Maceió e do Agreste, num total de dez médicos.
Ontem, durante reunião com a diretoria do Sinmed, o procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, pediu que as demissões fossem entregues no Ministério Público, e não na Secretaria de Gestão Pública, como os médicos pretendiam fazer. O local da entrega dos formulários de demissão estava sendo decidido na assembléia de ontem à noite, que até o fechamento desta edição não tinha sido encerrada.



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