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Alagoas
23/12/2017 10:43:47

Postulante ao Senado, Omar Coelho deve seguir orientação do partido e concorrer à Câmara


Postulante ao Senado, Omar Coelho deve seguir orientação do partido e concorrer à Câmara
Dr. Omar Coêlho

7 Segundos - Uma velha figura de bastidores e um quase novo conhecido da mídia política alagoana. Esta pode ser uma forma de sintetizar o advogado Omar Coelho, que recentemente assumiu a Presidência do Diretório Estadual do partido Podemos, o antigo Partido Trabalhista Nacional (PTN).

Omar, que iniciou a carreira política em 1989, na gestão do ex-governador Guilherme Palmeira, pode também passar a integrar a base de apoio de Rui Palmeira, atual prefeito de Maceió e pré-candidato ao Governo de Alagoas.

De acordo com Omar Coelho, o Podemos traz como diferencial o exercício direto da democracia por parte dos cidadãos e, principalmente, dos filiados. “É um partido jovem, com nova composição e que será norteado pelos anseios da população. Serão esses anseios que irão fixar para onde o Podemos vai compor”, disse.

7Segundos teve acesso, com exclusividade, a informação de que Omar e Refael Tenório teriam sido orientados a desistr das negociações com Renan Filho (PMDB) em razão de o presidenciável, Álvaro Dias (Pode), bater de frente com os Calheiros. Ambos teriam sido 'cortejados' por Rui Palmeira (PSDB) em troca da Secretaria do Trabalho. Omar negou e falou em negociação. O canditado confessou que já sentou com o governador Renan Filho e com o prefeito Rui Palmeira, mas segundo ele, a posição do partido só será anunciada nas primeiras semanas de janeiro próximo.

“Tomei posse no dia 2 de outubro no Podemos e encontrei um partido destroçado, um partido que não tem sede e que não presta contas desde 1996. Neste primeiro momento estamos tentando tornar o partido sadio administrativamente, visto que o Podemos herdou todas as mazelas do PTN, para depois pensarmos nas questões políticas”, afirmou, referindo-se também ao anuncio do posicionamento do Podemos em relação à disputa para o Governo do Estado em 2018.

Podemos na Presidência
Omar Coelho ressaltou ainda que o objetivo central do Podemos, nacionalmente, é fortalecer o nome e lançar a candidatura do senador Álvaro Dias à Presidência da República em 2018.

“O Senador Álvaro Dias é um homem equilibrado. É ex-governador do Paraná, com 93% de aprovação, entre outros pontos que o qualificam. É um político chancelado para o cargo, o Brasil precisa e merece um líder como ele”, pontuou Omar, acrescentando que o Podemos unirá esforços no Brasil inteiro para popularizar o pré-candidato.

Pretensões políticas
Candidato ao Senado pelo Partido Democratas em 2014 com 137.237 votos, Omar Coelho deve sair candidato à vaga de deputado federal no próximo pleito eleitoral. “Em 2014, eu me preparei para ser candidato a deputado federal, mas acabei saindo candidato ao Senado. Na época, me foi prometido muita coisa e isso nada foi cumprido. Mas ainda assim eu consegui uma votação expressiva. Estive apenas em 29 cidades de Alagoas, incluindo Maceió, e saí com mais de 137 mil votos, aparecendo entre os cinco candidatos mais votados nessas eleições”, frisou.

“Posso ser candidato ao Senado também, mas para o partido é preferível que eu dispute a vaga na Câmara e seja eleito, o que vai determinar o Fundo Partidário e o tempo de TV que teremos durante as inserções”, explicou.

Não aos fichas sujas
O Podemos em Alagoas, segundo Omar Coelho, não vai aceitar filiados que tenham problemas com a Justiça Eleitoral, os chamados ‘fichas sujas’. “Já fomos procurados por algumas figuras e, seguindo os princípios do Podemos, respondemos educadamente que não seria possível seguir com o processo de filiação. Fichas sujas não serão filiados, muito menos candidatos pelo nosso partido”, afirmou.

“O Podemos ainda está sendo composto em Alagoas e, para isso, estamos conversando com colegas, conclamando os políticos de bem e com representatividade para juntar-se a nós”, complementou Coelho.

Mais do Mesmo
Apesar do posicionamento do partido e da ideia de 'anticorrupção', o jovem partido Podemos já tem alguns de seus membros investigados por envolvimento em ilícitos. No último dia 13, a Polícia Federal deflagrou em Brasília a 6ª fase da Operação Ápia, um desdobrameto da Lava-Jato, em que o deputado federal Carlos Henrique Gaguim, do Podemos/MT, é um dos investigados. Em nota divulgada por meio de sua assessoria, Gaguim disse que repudia "qualquer manifestação caluniosa e sem provas" contra ele por meio de acordo de delação (leia ao final desta reportagem a íntegra do comunicado divulgado pelo deputado do Podemos). 

Em 2012 foi o próprio Omar Coelho se envolveu em uma polêmica depois de ter sido grampeado em áudio entrega à Polícia Federal. A gravação foi feita em 16 de agosto daquele ano, dias antes das eleições para a presidência da Ordem dos Advogados, seccional Alagoas.

Na época Omar era presidente da OAB e defendia a candidatura de Rachel Cabus. Na conversa, Omar falava em distribuir uma quantia entre os dois mil inadimplentes para conseguir votos para a candidatura de Cabus. É uma regra da OAB que só os adimplentes podem votar. Rachel deve a candidatura execrada. O Conselho Federal analisou o caso e nada foi provado. Omar classificou tudo como uma ‘armação criminosa. ”

Leia nota do deputado

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Venho, através desta NOTA A IMPRENSA, MANIFESTAR sobre a 6ª Fase da Operação Ápia, realizada nesta manhã, pela Policia Federal, onde minha pessoa foi citada pelo delator Rossine Aires, responsável pela empresa Vale do Lontra.

ESCLAREÇO que durante meu MANDATO no Governo do Estado (setembro de 2009 a dezembro de 2010), a empresa citada pelo delator não logrou êxito em vencer qualquer licitação, inexistindo contratos novos firmados neste período com a referida empresa. As obras da empresa em questão que já haviam sido licitadas e contratadas no governo anterior, não foram interrompidas, e continuaram com o curso normal.

ESCLAREÇO ainda que TODAS AS DOAÇÕES feitas por este delator e/ou suas empresas, nas eleições de 2010, não foram para a minha pessoa, mas sim direcionadas para o Comitê Financeiro Único do PMDB, e/ou para o Diretório do PMDB. Inclusive, eu NUNCA tive sequer acesso as contas do PMDB, que, ademais, foram aprovadas pela Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Tocantins – TRE/TO.

Por fim, REFUTO AS ACUSAÇÕES infundadas e desconheço que o delator tenha repassado valores através de assessores, que seriam para a minha pessoa, não passando de deduções, lançadas sem qualquer conteúdo probatório, com o único intuito de denegrir minha imagem.

Por todas essas denúncias infundadas REAFIRMO o meu repúdio a qualquer manifestação caluniosa e sem provas contra minha pessoa, meramente por acordo de delação feita entre o investigado, seu defensor e o membro do Ministério Público, sem a participação do Magistrado, e com o único objetivo de livrar-se de alguma condenação pelos crimes supostamente praticados dos quais é alvo de investigações.

Neste sentido, com a certeza e a consciência de não ter praticado nenhum crime, ACREDITO na justiça, e CONTINUAREI HORANDO o povo do Tocantins com o meu trabalho que sempre foi pautado na HONESTIDADE, na LEGALIDADE, no RESPEITO às PESSOAS e ao BEM PÚBLICO. Confio em Deus e que a VERDADE prevalecerá, pois mais uma vez tentam me incriminar sem provas.

ESCLAREÇO AINDA que não fui conduzido coercitivamente, como está sendo propagado, pois agendei meu depoimento para as 10h, desta data, para prestar os esclarecimentos necessários à Polícia Federal, relacionados à investigação; ocasião em que me dirigi à Policia Federal em Brasília em meu próprio veículo.

REAFIRMO que sempre ESTAREI À DISPOSIÇÃO das autoridades para ulteriores esclarecimentos, depoimentos e que mais entenderem necessários.

Brasília-DF, 13 de dezembro de 2017.

Deputado Carlos Henrique Gaguim

Podemos - TO

 



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