A mulher grávida que estava desaparecida desde o último dia 18, e retornou para casa no sábado, 22, sem o bebê, contou que os sequestradores que a obrigaram a entrar em um carro e a mantiveram em cativeiro disseram se tratar de uma “vingança de um amigo”. A informação foi repassada em entrevista à repórter Nathália Lopes, no Cidade Alerta.
De acordo com Geilsa Silva dos Santos, de 25 anos, ela estava a caminho de um posto de saúde localizado no bairro Ouro Preto na terça, 18, quando foi abordada por homens encapuzados que a obrigaram a entrar em um carro. A partir daí, segundo ela, teria sido mantida em cativeiro, onde o bebê teria nascido de parto natural com a ajuda de uma mulher. Ela estava com nove meses de gestação.
Após ter dado a luz, Geilsa disse na entrevista não ter tido nenhum contato com o bebê, que teria sido levado pelos sequestradores. No sábado, 22, a mulher contou que foi deixada em um canavial e caminhou até uma estrada, onde teria pedido ajuda e conseguido uma carona.
Natural de São Paulo, Geilsa mora há apenas três meses em Maceió com o marido e três filhos. Ela não soube informar detalhes sobre os locais em que teria sido mantida em cativeiro e liberada pelos sequestradores.
O caso será investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Criança e o Adolescente. Agências //
