A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) confirmou, por
meio de nota, que o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) identificou o vírus da
febre amarela em um macaco encontrado morto, no mês de setembro, em uma mata
urbana localizada no bairro Gruta de Lourdes.
As informações acima sobre o local e o mês em que foi
encontrado o macaco morto são do infectologista José Maria Constant, durante
entrevista à TV Pajuçara. A nota da Sesau afirma que o primata foi encontrado
em janeiro deste ano, em uma mata do Tabuleiro do Martins.
O órgão, porém, afirma que o fato não é motivo para
pânico da população, uma vez que os primatas, mesmo infectados pelo vírus, não
podem transmitir a doença para humanos.
O secretário de Estado da Saúde, Christian Teixeira, vai
a Brasília, onde deve se reunir com a equipe do Ministério da Saúde, para
decidir as medidas que serão tomadas, entre elas, o possível aumento do
quantitativo de vacinas destinado a Alagoas.
Leia abaixo nota da Sesau na íntegra
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que,
apesar de não haver o registro de casos de febre amarela em humanos no
território alagoano, foi detectado o vírus da doença em um primata encontrado
morto, no mês de janeiro, pelo Centro de Controle de Zoonoses de Maceió (CCZ),
em região de matas do bairro Tabuleiro do Martins. Este fato, no entanto, não é
motivo para pânico da população, uma vez que primatas, apesar de contraírem a
doença, não a transmitem a humanos. Como medida preventiva, a Sesau está
monitorando o caso e adotando as ações recomendadas pelo Ministério da Saúde.
O secretário de estado da Saúde, que estará com agenda em
Brasília a partir de amanhã, irá se reunir com a equipe do Ministério da Saúde
para alinhar as providências que o caso requer, o que pode resultar no aumento
do quantitativo de vacinas destinadas a Alagoas. A recomendação da vacina
contra febre amarela, segundo protocolo do ministério da saúde, é apenas para
quem irá viajar para regiões endêmicas, que não é o caso de Alagoas. <>
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