Neste sábado
(25), as luzes de milhares de residências e de monumentos em várias
partes do mundo serão desligadas durante uma hora.
O ato faz parte
do movimento Hora do Planeta, iniciado em março de 2007, pela organização não
governamental ambientalista WWF, para chamar a atenção para o aquecimento
global e as mudanças climáticas.
No Brasil, pelo
menos 95 cidades aderiram à iniciativa. Mais de 500 prédios devem ficar no
escuro durante uma hora, a partir das 20h30.
Segundo o
ambientalista André Nahur, a Hora do Planeta é um convite à reflexão sobre o
meio ambiente.
Sonora: “A Hora
do Planeta é um momento em que o WWF convida pessoas do mundo todo a desligarem
a luz do ambiente que estão para que reflitam sobre seus modos de consumo,
sobre o consumo de energia e também os impactos que a gente causa na natureza.
É um convite para um protesto contra todo esse impacto que a gente causa na
natureza e acaba voltando para nós de uma maneira muito negativa. Veja a
questão do racionamento de água que estamos tendo em várias cidades. Está tudo
conectado”.
Na Amazônia,
pelo menos sete cidades já aderiram à Hora do Planeta 2017, entre elas, Manaus.
A capital
amazonense vai promover uma programação especial no Parque Municipal Senador
Arthur Virgílio Filho, antiga Lagoa do Japiim, no bairro de mesmo nome, a
partir das 18h.
Haverá
apresentações artísticas e musicais, feira gastronômica, atividades educativas
para crianças, distribuição de mudas e de material educativo relacionado a
mudanças climáticas e comércio de produtos sustentáveis e feitos de produtos
reciclados. A entrada é gratuita. As luzes da Lagoa do Japiim serão apagadas
durante uma hora, a partir das 20h30.
No ano passado,
156 municípios brasileiros participaram oficialmente da Hora do Planeta.
As luzes de 505
ícones, entre monumentos, espaços públicos e prédios históricos, ficaram
desligadas por 60 minutos. <> EBC //