Trata-se de atestado categórico da solidez e
qualidade do sistema sanitário brasileiro e uma vitória de nossa capacidade
exportadora. Nos últimos dias o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, o Itamaraty e a rede de embaixadas do Brasil no exterior
trabalharam incansavelmente para o êxito que se anuncia hoje", diz a nota
assinada pelo ministro.
No comunicado também se
afirma que o reinício das importações de carne brasileira pela China mostra
"o espírito de mais confiança mútua entre os dois países e a disposição de
dialogar com boa fé".
"Agradecemos o gesto de confiança da China,
nosso parceiro estratégico, na credibilidade do sistema brasileiro",
diz-se no final da nota.
Basta relembrar que após o
recente rompimento da operação Carne Fraca, vários países importadores do
produto brasileiro, tais como a China, a Coreia do Sul e a União Europeia,
começaram a suspender temporariamente as compras.
A ação Carne Fraca, voltada
contra a venda ilegal de carnes, tem na mira, principalmente, as grandes
empresas JBS e BRF Brasil, que são acusadas de pagamento de propina e
fiscalização irregular de frigoríficos.
A gigante BRF
Brasil, por exemplo, controla tais marcas como Sadia e Perdigão. Já a JBS é a
detentora de marcas como Friboi, Seara e Swift.
Em total, até hoje
33 funcionários já foram suspensos e 21 frigoríficos sujeitos a uma
investigação.
As autoridades
brasil
eiras,
particularmente o Ministério da Agricultura, passaram os últimos dias fazendo
todo o possível para negociar com seus parceiros econômicos e evitar o bloqueio
das importações.
Sem dúvida, tal
decisão de Pequim se pode considerar como um alívio para o governo do Brasil,
pois a China é um dos maiores consumidores de carne produzida no país latino-americano.
<> https://br.sputniknews.com/