“O foro por
prerrogativa de função no Brasil tem que acabar”.
A afirmativa,
sem titubeios, é do procurador-geral de Justiça Alfredo Gaspar de Mendonça,
convidado do Ricardo Mota
Entrevista deste domingo (às 10h30), na TV Pajuçara.
– Mas o
Ministério Público também tem foro privilegiado.
– Para o
exercício da nossa atividade funcional. Fora dela, o MP abre mão do foro
privilegiado.
O diálogo acima
é parte da conversa de 30 minutos em que Mendonça fala da fase de transição que
está vivendo, do promotor operacional, secretário de Segurança que comandava
nas ruas a polícia, ao atual estágio – de gestor.
O período é o de
adaptação, diz o PGJ.
O Ministério
Público, em todo o país, assumiu o protagonismo no combate à corrupção, mas as
consequências efetivas do trabalho não são as mais visíveis: falta a tal
efetividade da Justiça.
Como Mendonça
avalia este gargalo, que parece ao cidadão comum a celebração da impunidade?
É conferir.
<> TNH1 – Ricardo Mota