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Meio Ambiente
19/02/2017 09:13:58

Falta d'água em União e região: enfim, um não recorde climático

Veja o Vídeo e o que diz o prefeito de União Dr. Areski Freitas


Falta d'água em União e região: enfim, um não recorde climático
Sêca - Figura Ilustrativa

Os últimos 18 meses têm sido tão pródigos em recordes climáticos que quando a Terra deixa de bater um isso vira notícia. Pois bem: dados divulgados pela Nasa nesta quarta-feira (15) mostram que o mês de janeiro de 2017 não foi o mais quente da história. Foi apenas o terceiro mais quente. Ufa.

 

Segundo as medições combinadas de temperatura da superfície terrestre e oceânica, o mês passado foi 0,92oC mais quente que a média do mesmo mês para o período 1950-1981. É menos que o 0,96oC de 2007, ano em que o Ártico bateu seu primeiro recorde assustador de perda de gelo. E muito menos que o horroroso 2016, quando a temperatura global chegou a 1,13oC acima da média de meados do século 20.

 

O ano passado foi o mais quente desde o início da série histórica de registro global, iniciada em 1880. Terminamos com uma média planetária 1,1oC mais alta do que no período pré-industrial, perigosamente próxima do 1,5oC considerado o “centro da meta” do acordo do clima de Paris. Os dois anos anteriores a 2016 já haviam batido recordes.

 

Só que 2016 teve uma boa desculpa para ser tão quente: foi um ano de forte El Niño, o aquecimento cíclico do Oceano Pacífico. E os El Niños, como sabem os leitores deste blog, têm o condão de jogar os termômetros para cima no mundo todo.

 

O não recorde de 2017 é significativo (e algo assustador), porque nós deveríamos estar agora na fase oposta do El Niño: a La Niña, que em tese ajudaria a resfriar o mundo. Ela foi detectada no segundo semestre do ano passado, depois que o El Niño desapareceu, seguido de uma fase neutra de temperatura do Pacífico. Mas a tendência subjacente de aquecimento era tão forte que o La Niña aparentemente não “colou”.

 

“A La Niña não conseguiu fluir nem no oceano, nem na atmosfera”, disse o climatologista Francisco Eliseu Aquino, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Quando o Pacífico tentou reverter, o planeta ainda estava muito quente e a La Niña não conseguiu se configurar globalmente”, prossegue.

 

O efeito é semelhante ao de tomar um banho rápido depois de fazer exercícios puxados: por mais que a água esteja fria, o corpo continua suando por algum tempo depois. A diferença é que o regime de aquecimento da Terra não dá sinal de que vá parar. E menos ainda no que depender da nova configuração do poder global.

 

Nos EUA, Donald Trump parece disposto a cumprir todas as suas promessas de campanha, que incluem “cancelar” o Acordo de Paris e acabar com a EPA (Agência de Proteção Ambiental). O plenário do Senado, dominado por republicanos, deve aprovar até o fim da semana o nome do negacionista climático Scott Pruitt como administrador da EPA – uma agência que ele passou a carreira processando. Analistas temem que Trump possa estimular outros países, em especial a Rússia, a não tomarem medidas contra as energias fósseis, o que seria desastroso para as metas de Paris.

 

No Brasil, onde a taxa de desmatamento na Amazônia subiu por dois anos seguidos, o presidente Michel Temer sentou-se no colo dos 244 deputados da bancada ruralista – cuja agenda para 2017 inclui eliminar o maior número possível de regulações ambientais, inclusive o licenciamento e a reserva legal do Código Florestal, o que tende a tornar mais fácil a vida de quem desmata.

No ano passado, Temer já reduziu uma unidade de conservação na Amazônia por Medida Provisória. E seu braço direito, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), estuda cortar 1 milhão de hectares de cinco áreas protegidas no sul do Amazonas, medida que beneficiaria grileiros e madeireiros locais.

 

Na última terça-feira (14), Temer participou de almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária – o sinal máximo de prestígio que qualquer grupo do Congresso pode almejar. No convescote, o presidente discursou: “Quando nós, no governo, dizemos que o Brasil tem rumo, a primeira direção para a qual olho é exatamente a agricultura, o agronegócio”.

 

O aumento do desmatamento apenas em 2016 e apenas na Amazônia elevou as emissões do Brasil em 130 milhões de toneladas de gases de efeito estufa — o equivalente a quase 7% de tudo o que o país emitiu em 2015. Temer talvez pudesse dar uma olhadinha nisso também. (Observatório do Clima/ #Envolverde)

 

Nota da Editoria <>

 

O que os técnicos tentam explicar na matéria acima é que está em andamento uma seca sem precedentes no Nordeste e para nós da Zona da Mata alagoana na Região do Vale do Mundaú (a ultima, segundo consta, foi a 100 anos passados) cujo reflexo pode ser sentida nos reclamos da comunidade de São José da Laje, Santana do Mundaú, Rocha Cavalcante, Branquinha e Murici que entre outras coisas está privada da água potável uso domestico ou para consumo. Rios, mananciais e afluentes secos emprestam um quadro desolador a uma região que sempre foi fértil e é conhecida pela quantidade significativa de riachos e nascentes,

 

A natureza, conforme está dito na reportagem do site ‘Observatório do Clima Envolverde’, contribui significativamente para esta intempérie mas o homem tabém tem sua parcela de culpa. Toda comunidade particularmente de União dos Palmares sabe que a Usina Serra Grande na zona rural mais precisamente na Fazenda Santo Antônio da Lavagem mantém bombas para sugar a água do rio e irrigar suas plantações de cana; no município de Santana do Mundaú na margem da AL-105 pode ser visto o rio perdendo milhares de litros de água diariamente em função da extração de areia, e nos riachos mais afastados na zona rural á agua é represada para uso das próprias fazendas e comunidades, cite-se o exemplo do maior afluente do Rio Mundaú (excetuando-se o rio Canhoto) do Riacho Sueca que nestas condições servindo apenas a que banha razão pela qual não está desaguando no Rio Mundaú.

 

Pela segunda vez em um espaço de tempo de 20 dias, segundo as redes sociais da região, a água voltou ao leito do rio após o governo municipal haver solicitado dos órgãos ambientais rigorosa fiscalização na bacia hidrográfica do município, onde foram constatadas várias irregularidades.

 

Estes fatos acontecem diariamente e ninguém diz nada por medo de represálias. Quando alguém reclama, usa meios termos, não vai direto ao assunto com nitidez. Está criada a cultura do ‘ninguém viu ninguém sabe nada’ mesmo as pessoas sendo prejudicadas. Sobre o assunto, é valida uma pergunta: o interesse não é da comunidade?

 

O que faz a direção do Hospital Regional São Vicente de Paulo? As redes sociais noticiam que alguns ‘lava jatos’ continuam funcionando nas diversas ruas da cidade, que mesmo sendo uma fonte de renda para dezenas de pessoas, é necessário uma providência sobre o assunto a começar da conscientização para o uso da água tratada. Repetimos, é um assunto estritamente de interesse da comunidade mas ninguém faz nada. Se fosse idêntico ao movimento que tentou afastar o ex-prefeito, centenas de pessoas já teriam manifestado seu grito de revolta...

 

Nossos representantes no legislativo mirim, ao menos algum um deles se pronunciou a respeito?

 

Outro exemplo de abandono dos órgãos ambientais para com a preservação da natureza: onde está ou estão os responsáveis pelos recentes incêndios na Serra dos Frios, no Bairro da Várzea Grande e na ‘Sementeira’? os incêndios não contabilizaram vitimas humanas mas o prejuízo é incalculável para o meio-ambiente e destrói a flora e a fauna provocando o desequilíbrio ecológico. É necessário que as pessoas antes de se lamentar e criticar sem critério a falta de água atentem para estes fatores que dormem na consciência de cada um.

 

Apontar os defeitos alheios com o dedo sujo é uma pratica que tem se tornando bastante usual na atual geração que senta em frente a um computador,  paquera, se ilustra, vê filmes pornográficos, mas não toma banho nem para lavar sua matéria tampouco para lavar a alma e sua própria consciência.

 

A atual geração nunca vivenciou uma seca semelhante. É um forte e convincente motivo para refletir sobre as ações do homem contra a natureza e aprender a preservar o que Deus deixou para seu uso. Sobre o assunto, o que resta é o pensamento dos mais antigos que pregam que a água por certo virá em seu tempo devido, e quando chegar. Infelizmente, se for realidade, a atual crise será esquecida em poucos dias... e faz de conta que nada aconteceu, o sofrimento atual será substituido pela abundancia da água (temportiamente). Assim é o comportamento atual da humanidade... <> Tribuna União com Agências //

 

 




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