O horário de verão termina a 0h do próximo
domingo (19), quando os relógios devem ser atrasados em uma hora em todos os
Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal.
Segundo o Ministério de Minas e
Energia, o objetivo principal do horário de verão é aproveitar melhor a luz
solar durante esse período, sobretudo nos horários de pico, além de
conscientizar as pessoas sobre o uso da energia.
As crianças, os idosos e os notívagos
são os que mais sentem as consequências da mudança do horário de verão.
Sonolência durante o dia, cansaço, irritabilidade, alterações de apetite e um
humor deprimido são alguns efeitos no organismo em decorrência da perda de uma
hora de sono.
ECONOMIA
O Ministério de Minas e Energia deve
divulgar um balanço sobre a economia de energia somente na próxima semana.
Contudo, a estimativa inicial do ministério era economizar R$ 147,5 milhões com
horário de verão, o que representa o custo evitado em usinas térmicas por
questões de segurança elétrica e atendimento à ponta de carga durante esse
período.
A Eletropaulo, concessionária de
energia elétrica de 24 municípios de São Paulo, afirmou que os clientes
economizaram aproximadamente 80,8 gigawatts-hora (GWh). Com esse volume, diz a
companhia, é suficiente para distribuir energia durante um mês aos municípios
de São Caetano do Sul e de Vargem Grande Paulista, que têm cerca de 159 mil e
50 mil habitantes, respectivamente.
Já no sistema elétrico operado pela
Copel no Paraná houve uma redução média de 4,5% na demanda de energia nos fins
de tarde, retirando do sistema elétrico 200 megawatts (MW) de potência das 19h
às 22 horas. Tal alívio equivale a desligar, no horário de ponta, uma cidade
como Maringá, de 391 mil habitantes.
Os demais Estados ainda não têm um
balanço final da economia de energia. O horário de verão foi instituído pela
primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932, cuja duração foi de quase meio
ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932.
Atualmente, a medida é empregada sempre
a partir do terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro do
ano seguinte. A alteração, que não vigora nos Estados do Norte e Nordeste, tem
como objetivo evitar a sobrecarga no sistema elétrico entre o fim da tarde e o
início da noite (das 18h às 21h), quando as pessoas chegam em casa e começam a
usar aparelhos elétricos. A economia reflete o maior uso de iluminação natural
neste período. Com informações da Folhapress. <>