A
fosfoetanolamina, composto da substância que ficou conhecida como a pílula do
câncer, será lançada nos Estados Unidos como suplemento alimentar. A informação
foi dada pelo biólogo Marcos Vinícius de Almeida e o médico Renato
Meneguelo, dois ex-integrantes do grupo que pesquisava a substância desde
dezembro de 2015.
Almeida e
Meneguelo formavam o grupo junto com o químico Gilberto Chierice, professor
aposentado do Instituto de Química de São Carlos (IQSC-USP) que pesquisa a
substância desde a década de 1980. Porém, os dois resolveram romper com
Chierice após divergências de opinião.
Meneguelo não
concordou com o fato da substância ser testada por apenas um laboratório, no
caso o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Já Almeida se queixa
que “uma série de acordos não iam para frente pela postura arrogante de alguns
do grupo”.
A sustância
ainda não tem registro na Anvisa, pois não completou todos os testes
necessários. A versão em suplemento produzida nos EUA será lançada por uma
empresa da Florida, em parceria com o laboratório uruguaio Quality Medical
Line.
“Enquanto todo
mundo espera, eu e o Marcos estávamos andando atrás. Fomos para Egito, Espanha,
Portugal, Uruguai e estados unidos. Os Estados Unidos estão de parabéns, porque
lá conseguimos apoio necessário para poder fazer não o medicamento, mas o
suplemento. […] Nunca falei para vocês que estava em busca de remédio que
curasse câncer, mas de um composto que melhorasse pelo menos 20% da qualidade
de vida de quem era terminal. Porque a dor de um canceroso é insuportável”,
disse Meneguelo, em um vídeo postado no Facebook.
O suplemento
estará disponível para venda a partir de 16 de março deste ano. Brasileiros
interessados em adquirir a substância poderão comprar diretamente nos EUA ou
pelos correios. Cada cápsula custará, em média, R$ 3,80. <>
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