De janeiro de 2016 até o mesmo mês de 2017, Maceió teve a maior elevação de preço da
cesta básica entre as capitais brasileiras, com 15,99%. Ao todo, 14 cidades
acumularam alta, enquanto 13 tiveram reduções. Os dados são da pesquisa mensal
do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese),
divulgada na última segunda-feira (6).
No estudo comparativo, Maceió aparece como a 13ª capital com a cesta básica
mais cara do país.
Segundo o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo de Alagoas (Fecomércio), Felippe Rocha, o motivo
desse aumento é a elevação dos preços de produtos comumente comprados pelos
alagoanos.
“Os alimentos que tiveram aumento foram café, óleo de soja, farinha, feijão,
leite integral e batata, produtos essenciais na cesta dos brasileiros”, disse
Rocha.
Os dados apontam também que, ao longo de 2016, o café, óleo de soja, farinha de
mandioca, feijão, leite e batata foram alimentos que mais aumentaram de preço.
De acordo com Rocha, o café aumentou em média 13,65%. Já o óleo de soja
registrou reajuste de 22% e a farinha de mandioca, 35%.
A pesquisa ainda calculou quanto o trabalhador que recebe um salário mínimo tem
que trabalhar para adquirir a cesta básica. Foram precisas 91 horas e 48
minutos de trabalho para comprar os itens essenciais da alimentação. <>
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