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Presidios
16/01/2017 09:13:06

Autoridades confirmam 26 mortes durante motim em presídio do Rio Grande do Norte


Autoridades confirmam 26 mortes durante motim em presídio do Rio Grande do Norte
Todos os mortos tiveram a cabeça decapitadas

Em coletiva a imprensa no início da noite deste domingo (15), após um dia de inspeção na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, as autoridades de segurança pública do Rio Grande do Norte informaram que 26 pessoas – não 27, como noticiado mais cedo – foram mortas durante um motim que começou no sábado (14).

A rebelião - resultante de uma briga entre integrantes de facções criminosas rivais que cumprem pena na unidade - aconteceu no pavilhão 4 da penitenciária, quando detentos do pavilhão 5, que são mantidos separados, escaparam e deram início ao confronto. O motim foi contido no começo da manhã de hoje (15). Houve mobilização de todas as forças policiais do estado para conter o conflito, evitando que se espalhasse para outros pavilhões.

O secretário estadual da Justiça e da Cidadania, Walber Virgolino da Silva Ferreira, disse que o cenário no interior de Alcaçuz após a rebelião era de barbárie, com as estruturas muito danificadas e corpos mutilados. Dois corpos foram carbonizados, um semicarbonizado e todas as outras vítimas foram decapitadas.

O diretor do Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) , Marcos Brandão, informou que os 26 corpos foram acondicionados em sacos próprios e levados para uma carreta refrigerada sob o cuidado da polícia militar. “Amanhã começam os trabalhos de necrópsia e identificação”, informou. Ele não deu prazo para a identificação das vítimas, mas informou que as famílias de detentos que estiverem em busca de informações devem ir até o ITEP, e não ao presídio de Alcaçuz.

O secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Caio César Marques Bezerra, disse que durante a tarde as forças policiais, incluindo autoridades, soldados e peritos, entraram na penitenciária para realizar a contagem dos presos, a análise da extensão dos danos estruturais e avaliar a quantidade de vítimas mortas e feridas. Também foram feitas revistas nas celas e apreendidas armas caseiras. Um detento fugiu durante a rebelião, mas foi encontrado rapidamente.

Sobre as medidas para evitar um novo massacre, o secretário Virgolino disse que forças de segurança estão na unidade e o policiamento foi reforçado para a noite. “O período noturno exige mais cuidado para evitar que grupos rivais entrem em conflito. A vigilância foi reforçada dentro do presídio, nas guaritas e nos arredores da unidade.”, disse. Ele também informou que homens da Força Nacional estão reforçando a proteção do perímetro da unidade.

O secretário de segurança informou que amanhã haverá uma nova inspeção no presídio pelas forças policiais, incluindo tropa de choque e outras, que vão entrar de novo no local em busca de armas brancas que possam ter sido usadas nas execuções.

A Polícia Civil disse que esta semana serão instaurados os inquéritos para investigar as mortes.

Transferências

Sobre a transferência de líderes da rebelião para outros presídios, o secretário Bezerra disse que elas vão acontecer se houver necessidade, mas que ainda é cedo para se ter uma posição oficial. “As transferências serão realizadas de acordo com o resultado das investigações e vão ocorrer se for necessário”, falou.

 

Grupo armado explode muro de presídio no Paraná: 28 presos fogem e dois morrem

 

Pelo menos dois presos morreram e 28 fugiram da Penitenciária Estadual de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, na madrugada de hoje (15). Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Administração Penitenciária, os internos escaparam após uma explosão que abriu um buraco no muro da unidade.

De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), os corpos dos dois presos - baleados e mortos durante confronto com os policiais que tentavam conter a fuga - foram transferidos da penitenciária para serem identificados. Com os criminosos mortos, a polícia encontrou uma metralhadora Uzi 9 mm, uma bolsa com aproximadamente 300 cartuchos calibre 5,56 e um colete à prova de balas.

Por volta das 3 horas da madrugada, houve um tumulto entre os presos. Para o secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, o propósito dos detentos era desviar a atenção dos agentes penitenciários. E perto das 5h30, houve dois fortes estrondos na penitenciária.

Cerca de 15 homens fortemente armados participaram da ação do lado de fora da penitenciária, dando cobertura à fuga. Reunidos próximo ao buraco aberto no muro, o grupo disparou contra os policiais que estavam nas guaritas e contra as equipes de segurança em solo. Na fuga, quatro suspeitos fizeram uma família refém na cidade de Quatro Barras. Os bandidos portavam três fuzis e duas pistolas e foram rendidos por policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).

Para o secretário Mesquita, a ação demonstra um alto nível de organização. “Trata-se de uma ação orquestrada há muitos dias, preparada. A Polícia Civil vai investigar os envolvidos neste plano de fuga e as forças de segurança do Estado estão agora empenhadas para recapturar os detentos que conseguiram fugir".

Para tentar localizar os fugitivos, a Polícia Militar deslocou um helicóptero e dezenas de unidades para o local da ocorrência. Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) montaram barreiras e estão abordando veículos suspeitos na BR-116, que atravessa o estado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dez detentos fogem de presídio na região metropolitana de Belo Horizonte

 

Dez detentos fugiram do Presídio Regional de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na madrugada deste domingo (15). O 48º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais está atuando nas buscas pelos fugitivos, mas até às 16h20 nenhum deles havia sido localizado.

A fuga aconteceu por volta das 3h. Não há registro de mortos ou feridos. Também não houve rebelião no presídio. Os dez foragidos compartilhavam a cela com outros três detentos que não quiseram participar da fuga. Eles serraram as grades do local e usaram uma corda feita de cobertores e lençóis para escapar.

A PM encontrou uniformes usados pelos detentos nos arredores da unidade. Os nomes dos foragidos ainda não foram divulgados.

 

 

Para evitar conflitos, 600 detentos são transferidos no sistema prisional de AL

Uma operação conjunta da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), transferiu internamente 600 reeducandos do sistema prisional de Alagoas, neste domingo (15). Com apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRp) e os helicópteros Falcão 2 e Falcão 3, os presos foram transferidos para evitar confrontos. 

De acordo com o secretário da Seris, tenente-coronel Marcos Sérgio, o serviço de inteligência detectou possíveis situações de conflito. "É uma medida proativa, para evitar confrontos como o do Rio Grande do Norte e garantir a segurança dos detentos, dos familiares e dos agentes penitenciários. Cerca de 300 profissionais estão envolvidos na operação", explicou. 

Os detentos foram redistribuídos entre os presídios Cyridião Durval, Baldomero Cavalcanti e Presídio de Segurança Máxima. O Grupo de escolta, remoção e intervenção tática (GERIT/COP) foi acionado para a revista dos detentos e o controle das transferências. Durante a ação, os agentes apreenderam armas caseiras. 

Mortes na Casa de Custódia 

Após a morte de dois reeducandos na Casa de Custódia, o Cadeião, no último dia 12, o governador Renan Filho (PMDB) disse que a movimentação no sistema prisional de Alagoas está sendo acompanhada pela cúpula da Segurança Pública de Alagoas. Apesar de não ter ligação direta com o ocorrido, o secretário da Seris, informou que a decisão para transferir os presos foi uma preocupação do governador para evitar confrontos e assegurar a tranquilidade nas unidades.

Os corpos de Alexsandro Neves e de Jonathan Marques Tavares foram encontrados por agentes penitenciários durante trabalho de rotina nos módulos 1 e 2 da Casa de Custódia. 

O delegado Fábio Costa, coordenador da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), informou que as investigações apontam que Jonathan Marques Tavares foi morto pelo reeducando José Hildemar da Cruz Reis, conhecido como "Baiano", que estava preso por homicídio na unidade penitenciária. O motivo seria desavenças que sugiram fora do sistema prisional envolvendo a namorada de Jonathan. 

Já sobre a segunda vítima Alexsandro Neves Breno, que faleceu no módulo 2, ele disse que o inquérito está em fase de conclusão. Para o delegado Fábio Costa, o homicídio tem a possibilidade de estar ligado à guerra entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV). <> Agência Brasil e Gazetaweb //

 

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