24/04/2024 04:26:59

Palmeira dos Índios
16/01/2017 07:51:35

Homem comete suicídio por enforcamento em Palmeira dos Índios


Homem comete suicídio por enforcamento em Palmeira dos Índios
Nicodemus se suicidou em casa

Na manhã deste domingo (15) um suicídio por enforcamento foi registrado na Rua Padre Dimas no Centro de Palmeira dos Índios.

Segundo informações, Antonio Graciliano Nicodemos de Lima, 47 anos, foi encontrado morto em sua própria residência.  Ainda não se sabe a motivação do suicídio.

Antonio Graciliano trabalhava como motorista na Funasa. Ele deixa esposa e dois filhos.

A Polícia Militar e o IML foram acionados.

A família informou que o corpo está sendo velado na Aldeia Cafurna de Baixo em Palmeira dos Índios. O sepultamento acontece nesta segunda-feira (16), em Rainha Izabel, Pernambuco.

Por que uma pessoa se mata?

A cada 40 segundos alguém tira a própria vida no mundo. Uma das principais causas de morte entre os humanos, o suicídio estarrece, incomoda, silencia.

Por trás do comportamento suicida há uma combinação de fatores biológicos, emocionais, socioculturais, filosóficos e até religiosos que, embaralhados, culminam numa manifestação exacerbada contra si mesmo. Para decifrá-los, os estudiosos recorrem à “autópsia psicológica”, um procedimento que tem por finalidade reconstruir a biografia da pessoa falecida por meio de entrevistas e, assim, delinear as características psicossociais que a levaram à morte violenta.

Cada sociedade tem uma taxa mais ou menos constante de suicídios. No caso do Brasil, a média é de 4,5 suicídios por 100 mil habitantes nos últimos 20 anos. Dentro de um país, o Brasil ou outro, as taxas mais altas vêm da comunidade indígena e dos imigrantes, principalmente dos núcleos que perderam muito da sua identidade cultural. Segundo a OMS, há fatores que claramente aumentam a probabilidade de suicídio no grupo social. Taxas de suicídio são altas durante épocas de recessão econômica e de forte desemprego. Também se elevam em períodos de desintegração social e instabilidade política.

Existe o serviço de prevenção ao suicídio do Centro de Valorização da Vida (CVV), uma entidade não-governamental de atendimento humanitário criada há 40 anos e presente em todo o Brasil. Todos os voluntários são treinados para ouvir seus interlocutores (por telefone, carta, e-mail ou pessoalmente) sem nenhum tipo de julgamento e respeitar sua decisão, mesmo que seja a de cometer o suicídio. http://www.cvv.org.br/

O serviço atende, em média, 1 milhão de ligações por ano. Isso revela a necessidade que as pessoas têm de falar sobre seus conflitos. Quando o assunto é suicídio, abrir-se pode ser terapêutico.

A experiência do CVV, dos Samaritanos e de outros programas semelhantes demonstra que o primeiro passo para evitar o suicídio está no resgate do sentido da existência. <> Estadão Alagoas //



Enquete
Na Eleição de outubro, você votaria nos candidatos da situação ou da oposição?
Total de votos: 41
Notícias Agora
Google News