Na tarde desta
sexta-feira 13, um jovem de 21 anos foi assassinado a tiros por volta das 15h
na Rua Alcides Ramos de Lima, no bairro do Jacintinho. A rua fica por trás do supermercado
Cesta de Alimentos, entrando pela Leste-Oeste na Praça da Macaxeira. Poucas
informações sobre o fato foram divulgadas pela Polícia Militar no local. A
guarnição do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE) identificou a vítima como
João Vitor Pereira da Silva. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
atendeu ocorrência de vítima de arma de fogo e apenas constatou o óbito.
A equipe de
reportagem do Tribuna Hoje percebeu
bastante movimentação de viaturas na região. Ainda a caminho do local do crime,
foi vista uma viatura do 1º Batalhão de Polícia Militar na Avenida Cleto
Campelo, principal via do bairro. O que chama atenção é que a área de
patrulhamento do Jacintinho é do BPE e não do 1º BPM, responsável pela
segurança da parte baixa da capital alagoana. Ainda na principal, foi
visualizada também uma viatura da Polícia Civil em direção contrária a do lugar
onde o homicídio ocorreu.
Quando a
reportagem encontrou o local, quatro mulheres familiares da vítima chegaram ao
mesmo tempo em um táxi. Três delas amparavam a mais abalada, que a reportagem
confirmou na sequência como sendo a avó de João Vitor. Elas adentraram a área
protegida pela fita colocada pelos militares e conversaram rapidamente com os
três policiais da guarnição. Os militares faziam a proteção da área até a
chegada dos órgãos competentes, o Instituto de Criminalística (IC), o Instituto
de Medicina Legal (IML) e a Delegacia de Homicídios (DH).
Depois de falar
com a guarnição, a família saiu da área protegida e, apesar de chegar de táxi,
foi embora a pé. O comandante liberou que a reportagem adentrasse a área onde o
homicídio ocorreu. O jovem, estendido no meio da rua, encontrava-se coberto por
uma colcha e uma lona cinza. Apenas a parte abaixo dos joelhos estava
descoberta, revelando uma tatuagem na perna direita e algumas manchas de
sangue.
Tatuagem na
perna direita de João Vitor
Como a rua tem
uma leve inclinação, uma fina faixa de sangue escorria ladeira abaixo. Os
militares apenas confirmaram a identidade do jovem, conseguida com a família
através do título de eleitor do jovem. Eles relataram que além da avó, a mãe de
João Vitor também esteve no local e, muito abalada não informou nada sobre a
morte dele. Populares informaram que ele era conhecido como ‘Vitor’ e morava em
uma rua próxima.
Em crimes de
homicídio, geralmente, apenas uma viatura da Polícia Militar isola a área e
aguarda os órgãos competentes, pegando as informações iniciais e repassando a
estes. Quando a reportagem saía do local, a movimentação de policiais no local
continuou grande e mais duas guarnições chegaram para dar apoio à primeira.
A DH deve
investigar o caso. Tribuna Hoje //