Dois reeducandos foram assassinados na tarde desta quinta-feira, 12, na
Casa de Custódia, conhecida como “Cadeião”, que faz parte do Sistema Prisional
de Maceió. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Agentes
Penitenciários (Sindapen), Kleyton Anderson.
As vítimas foram identificadas como Alexsandro Neves Breno, de 40 anos,
natural de Sergipe, que estava no módulo 2, e Jonathan Marques Tavares, de 25
anos, natural de Maceió, que estava no módulo 1 do presídio. Sabe-se também que
eles estavam acomodados em locais onde estão detidos reeducandos ligados a uma
determinada facção criminosa.
"Uma das possibilidades é de que tenham descoberto que estes dois
detentos mortos tivessem ligação com outra facção, rival ao dos seus
companheiros de cela, e decidiram eliminá-los", explicou Kleyton.
O motivo das mortes ainda não foi confirmado. Em entrevista a Rádio Pajuçara FM - Maceió, o
Secretário de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), coronel Marcos Sérgio,
afirmou que um dos autores de um dos assassinatos já foi identificado.
Alexsandro tinha envolvimento com homicídios e já havia fugido do
presídio Baldomero Cavalcanti, em 2006. Jonathan foi preso por tráfico de
drogas no dia 16 de dezembro do ano passado e estava no presídio a menos de um
mês.
Identificado suspeito de matar detento dentro do Cadeião
A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas
(Seris) identificou na tarde desta quinta-feira, 12, o autor da morte de um dos detentos assassinados na Casa
de Custódia de Maceió. José Hildemar da Cruz Reis, conhecido como
“Baiano”, é o suspeito de assassinar o reeducando, Jonathan Marques Tavares, de
25 anos. Ele foi conduzido para a delegacia da Polícia Civil.
A
direção do Cadeião abriu um Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar
as causas e circunstâncias. Entretanto, informações iniciais do serviço de
inteligência da Seris apontam uma ‘desentendimento de rua’ como causa das
agressões sofridas por Jonathan Marques Tavares.
"Uma
das possibilidades é de que tenham descoberto que estes dois detentos mortos
tivessem ligação com outra facção, rival ao dos seus companheiros de cela, e
decidiram eliminá-los", afirmou o presidente do Sindicato dos Agentes
Penitenciários (Sindapen), Kleyton Anderson.
A
vítima foi encontrada no Módulo 1 e estava preso desde o dia 16 de dezembro,
por envolvimento com tráfico de drogas. Ainda não há a confirmação sobre a
autoria da morte do reeducando Alexsandro Neves Breno, de 40 anos, natural de
Sergipe, que foi encontrado no módulo 2. Ele cumpria pena por homicídios em
Alagoas.
A Seris divulgou nota sobre o caso no fim da tarde
desta quinta-feira:
A
Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informa que, na tarde
desta quinta-feira (12), os reeducandos Jonathan Marques Tavares e Alexsandro
Neves Breno, vieram a óbito na Unidade Prisional Casa de Custódia da Capital,
conhecida como Cadeião, localizada no Complexo Penitenciário, em Maceió. Os
internos estavam nos módulos I e II, respectivamente.
O
reeducando José Hildemar da Cruz Reis foi identificado pela equipe de
plantonistas da Central de Monitoramento Eletrônico de Presos (CMEP) através
das câmeras de vídeomonitoramento, sendo responsável pelas agressões que
vitimaram Jonathan Marques Tavares. O assassino foi encaminhado para Delegacia
da PC, onde permanece à disposição da Justiça.
Os
agentes penitenciários seguem trabalhando na Casa de Custódia junto com o
Instituto de Criminalística para identificar as causas do óbito
de Alexsandro Neves. Gestores da Ressocialização estão comunicando o fato
para as autoridades do Poder Judiciário tomarem as providências cabíveis. O
Instituto Médico Legal também foi acionado e recolheu as vítimas.
A
direção do Cadeião abriu um Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar
as causas e circunstâncias. Entretanto, informações iniciais do serviço de
inteligência da Seris apontam uma ‘desentendimento de rua’ como causa das
agressões sofridas por Jonathan Marques Tavares. A Seris está viabilizando toda
a assistência psicológica e indenização para amparar as famílias das vítimas. //Tnh1