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19/09/2007 00:00:00

Polícia


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Um clima de frustração se abateu sobre os policiais rodoviários federais de Alagoas que haviam programado para a manhã de hoje uma mobilização, que ocorreria em todo o país, exigindo, entre outras coisas, mais dez mil vagas na PRF, ampliação do quadro de profissionais com 3° grau, reposição salarial referente aos adicionais cortados desde junho de 2006 e implantação do novo Plano de Cargos e Carreira (PCC).

Os policiais foram impedidos de realizar a mobilização em todo o Brasil por força de uma liminar concedida pela 19ª Vara do Ministério Público Federal, do Distrito Federal, que impôs multa de R$ 500 mil para os policiais que aderissem à manifestação.

O recurso utilizado pelo Governo Federal para impedir a mobilização foi duramente criticado pelo presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários de Alagoas, Tácio Melo da Silveira. “Não entendemos porque o governo adotou essa postura. Ele (governo) deveria nos apoiar, uma vez que estamos solicitando mais pessoal e qualificação profissional, o que aperfeiçoaria os serviços prestados à sociedade”, avaliou.

Segundo a programação, a mobilização aconteceria no Posto da PRF de Maceió e São Sebastião, localizado na divisa com Sergipe. Cerca de 70 policiais - de um total de 174 - realizariam operações-padrão, que consiste na fiscalização de veículos.

Com a liminar, os policiais que estão de serviço seguirão trabalhando normalmente, enquanto os agentes que deveriam estar de folga irão se concentrar no posto da PRF, para chamar a atenção da sociedade para a pauta de reivindicações da categoria.

Os policiais reclamam que há cerca de um ano aguardam o fim de negociações entre o Governo e a representação nacional da categoria, que até o momento não foram, sequer, analisadas. “Nós estamos reivindicando reposição salarial porque desde o ano passado tivemos os nossos adicionais – noturno e de insalubridade – cortados. E até agora, o caso vem se arrastando, sem resultados”, continuou.

Os policiais aguardam para os próximos dias uma audiência com os ministros da Justiça e do Planejamento a fim de definir os novos rumos da negociação. “Caso não haja avanço, pensaremos o que fazer. A greve é o último recurso, já que entendemos que a PRF é um serviço essencial e que a sociedade é a única prejudicada, mas não está descartada”, completou Melo.

Com alagoas24horas

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