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Mundo
11/06/2022 20:00:00

China adverte EUA que "esmagará" tentativa de independência de Taiwan


China adverte EUA que

AChina "não hesitará em iniciar uma guerra" se Taiwan declarar a independência, garantiu um porta-voz do Ministério da Defesa chinês.

"Se alguém se atrever a separar Taiwan da China, os militares chineses não hesitarão por um momento em iniciar uma guerra, não importa o custo", disse Wu Qian ao relatar os comentários do ministro da Defesa, Wei Fenghe durante a reunião com Lloyd Austin.

Wei proferiu as declarações durante o encontro com Austin à margem do Diálogo Shangri-La, um fórum anual de segurança realizado em Singapura, tendo este sido o primeiro encontro presencial entre os dois desde que o governante norte-americano assumiu o cargo, em janeiro de 2021.

Os dois governantes tinham tido um primeiro contacto via telefónica em abril.

A reunião, que durou 30 minutos mais do que o previsto, de acordo com o jornal South China Morning Post (SCMP), ocorre depois de o Presidente dos EUA, Joe Biden, ter alertado em maio que uma anexação "à força" de Taiwan pela China implicaria uma intervenção militar dos EUA.

Na reunião, o secretário de Defesa dos EUA disse ao seu homólogo chinês que Pequim deveria "abster-se" de qualquer ação desestabilizadora contra a ilha de Taiwan, divulgou o Pentágono.

Os temas de atrito entre os EUA e a China multiplicaram-se nos últimos anos: mar do Sul da China, crescente influência da China na região Ásia-Pacífico, a guerra na Ucrânia e Taiwan.

A China considera esta ilha de 24 milhões de habitantes como uma das suas províncias históricas, ainda que não controle o território, e Pequim aumentou, nos últimos anos, a pressão militar contra Taiwan.

A reunião entre Wei Fenghe e Lloyd Austin ocorre semanas após a incursão de 30 aviões militares chineses na Zona de Identificação de Defesa Aérea de Taiwan ('Adiz') - a maior operação desse tipo em 2022.

Os Estados Unidos acusaram a China de aumentar as tensões sobre Taiwan, com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a citar as incursões como um sinal de "retórica e atividade cada vez mais provocadora" por parte de Pequim.

Durante uma visita ao Japão no mês passado, o Presidente Joe Biden pareceu ter rompido com décadas de política norte-americana quando, em resposta a uma pergunta, indicou que Washington poderia defender militarmente Taiwan no caso de uma invasão por parte de Pequim.

Desde então, a Casa Branca insistiu que a "ambiguidade estratégica", o conceito deliberadamente vago que governou a política de Taiwan de Washington por décadas, permanece inalterado.

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