Bastou o ministro Gilmar Mendes autorizar a eleição do governador tampão na Assembleia Legislativa de Alagoas para o Partido Progressista, do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, recorrer outra vez ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar evitar a eleição, marcada para o próximo domingo.
O PP, em ação ao STF pediu para a corte suspender imediatamente o edital, publicado pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), e, consequentemente, a eleição para governo-tampão.
Segundo o advogado Yuri de Pontes Cezario, “a decisão [do ministro-relator, Gilmar Mendes] deixa lacunas que, pelo novo edital publicado, ferem claramente a ampla competitividade e a própria efetividade da medida cautelar deferida”, destacou o advogado.
Ele garantiu que o recurso foi ingressado para contestar, principalmente, o prazo estipulado pela Assembleia Legislativa para as inscrições das chapas. Yuri Pontes acredita que o intervalo de tempo para o registro das composições e o pleito é muito curto, o que, na opinião dele, “inviabiliza, na prática, as articulações para formação das chapas”.
Para os governistas, a guerra judicial estabelecida pela oposição não é nada republicana. Diz que se trata de uma pendenga e tem sido exposta ao sabor dos interesses políticos do grupo não alinhado ao ex-governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), hoje pré-candidato ao Senado Federal.
éassim